INDÚSTRIA DE CELULOSE E PAPEL
FORTALECE-SE COMO PRODUTORA
DE ENERGIA VERDE
Avanços na efi ciência energética das fábricas, incrementos tecnológicos
e potencial das matérias-primas posicionam setor entre as principais
fontes renováveis alternativas da matriz energética nacional e
trazem perspectivas de ampliação para os próximos anos
Inserido em um contexto global que
clama pela adoção de mudanças
que fortaleçam o desenvolvimento
sustentável, o Brasil desponta
como detentor de uma das matrizes
energéticas mais limpas do mundo. De
acordo com informações do Balanço
Energético Nacional 2021, relatório
produzido pela Empresa de Pesquisa
Energética (EPE), ligada ao Ministério
de Minas e Energia (MME), 48,4% da
energia total produzida pelo País no
ano passado vieram de fontes renováveis,
valor expressivamente maior do
que a média mundial, que apresenta
uma participação de 13,8% das renováveis
em sua matriz energética.
Desta contribuição de 48,4% que as
renováveis oferecem à matriz energética
do Brasil, a biomassa da cana-de-açúcar
representa 19,1%, seguida por 12,6% de
fonte hidráulica e 8,9% de lenha e carvão
vegetal.