Ao completar 125 anos de história neste mês de abril, a Klabin celebra os marcos da trajetória bem-sucedida e planeja os passos seguintes de um caminho ainda mais promissor frente às oportunidades advindas da bioeconomia. A reconhecida qualidade dos produtos da empresa e os diferenciais de sustentabilidade fortalecem a competitividade da Companhia.
“Somos uma empresa de base florestal que produz celulose, papel e embalagens de papel e exporta para clientes em mais de 80 países. Temos um modelo de negócio integrado, diversificado e flexível, além de sermos reconhecidos pela qualidade dos nossos produtos e atuação responsável”, define Cristiano Teixeira, diretor-geral da Klabin, sublinhando que a empresa seguirá firme no propósito de contribuir para a bioeconomia e inspirar as escolhas do consumidor final.
Como uma empresa integrada, cujo início do processo se dá nas florestas plantadas de pinus e eucalipto, passando pela fabricação de celulose branqueada, não branqueada e de alto rendimento, além de papéis e embalagens, a Klabin direciona suas frentes de Pesquisa e Desenvolvimento a toda sua cadeia produtiva, resultando em um variado portfólio.
“As florestas plantadas são a base de toda a nossa competitividade, da nossa resiliência e do nosso crescimento. Trabalhamos constantemente em busca das melhores árvores para nossos processos e, consequentemente, de melhorias de produtividade”, resume Francisco Razzolini, diretor de Tecnologia Industrial, Inovação, Sustentabilidade e Projetos da Klabin.
De acordo com o executivo, a Klabin acompanha e se mantém em linha com todos os desenvolvimentos tecnológicos do âmbito florestal. “Partimos do sistema tradicional, que implica na melhoria das espécies de pinus e eucalipto, com cruzamentos tradicionais, na escolha dos melhores materiais, no plantio em viveiro e em campo, até obtermos o resultado almejado, com aqueles que passam a compor a nossa carteira de espécies disponíveis para plantio”, detalha sobre o trabalho que vem se intensificando nos últimos 20 anos e incrementando a competitividade florestal da empresa.
“A cada dois anos, a área de P&D faz recomendações de novos clones disponíveis para as nossas áreas operacionais e de silvicultura. Atualmente, os clones próprios já respondem por 75% da nossa área plantada”, informa Razzolini sobre a área que soma 751 mil hectares de florestas, sendo a 375 mil hectares de áreas produtivas.
Em paralelo aos trabalhos encabeçados pela área de P&D, a área florestal da Klabin atua de forma integrada às fábricas. “A razão de existir da Florestal é o suprimento fabril, de modo que estamos sempre alinhados ao comportamento de nossas fábricas no horizonte do tempo. O primeiro aspecto é garantir o patamar de abastecimento ao longo de, pelo menos, 15 anos”, esclarece Sandro Ávila, diretor Florestal da Klabin.
Além da questão de planejamento, a Klabin tem como objetivo atingir a melhor produtividade nas áreas onde as florestas estão localizadas. “Identificamos, por exemplo, regiões mais propícias para o bom desenvolvimento de eucalipto assim como regiões mais adequadas para o plantio de pinus. Temos espécies de eucalipto desenvolvidas há mais de 20 anos com alta produtividade, resistentes a períodos de geadas e exposição severa ao clima mais frio do Paraná e de Santa Catarina. O mesmo trabalho de melhoria contínua se dá com as florestas de pinus, visando à superação de desafios atuais e futuros, incluindo aqueles relacionados às mudanças climáticas”, completa Ávila.
A recente aquisição da operação florestal da Arauco, anunciada no final do ano passado como Projeto Caetê, fortalece o compromisso da Klabin na busca por eficiência no âmbito florestal. O aporte de US$ 1,16 bilhão contempla a compra de 150 mil hectares de área total, substancialmente no Paraná, sendo 85 mil hectares de áreas florestais produtivas e 31,5 milhões de toneladas de madeira. Com a aquisição, a Klabin conclui a expansão florestal voltada ao suprimento do Projeto Puma II, reduzindo o raio médio estrutural do Paraná e gerando ganhos significativos com sinergias operacionais.
O modelo de abastecimento adotado pela Klabin pondera não apenas as particularidades da base florestal necessária como as características da região onde está instalada, conforme explica Ávila. “No Paraná e em Santa Catarina, por exemplo, há muitos segmentos que se servem de madeira. Dessa forma, determinamos que nesta região devemos ter de 70% a 80% de florestas próprias ou arrendadas para garantir a nossa autossuficiência de madeira, deixando os 20% restantes ligados ao fornecimento de terceiros. Entendemos, portanto, como é a diversificação do nosso consumo para atender às fábricas e consideramos quais são as possibilidades de fontes de suprimento.”
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