O Que É Preciso Para Prosperar?

    Não que isso seja novidade, mas é preciso lembrar
    de vez em quando que não estamos mais na era
    do conhecimento. Hoje, ter um futuro profissional
    promissor, vai muito além da quantidade de
    informação que você diz que possui, ou ainda, da quantidade
    de cursos e pós-graduações que você fez.
    Não entender de gente, não saber se relacionar e não conseguir
    se comunicar de forma clara e assertiva são competências
    que têm demitido mais pessoas atualmente do que qualquer
    competência técnica. Afinal, em um mundo supercomunicativo
    – termo citado por Jack Trout em seu livro Posicionamento,
    considerado o livro mais importante de marketing de todos ostempos –, se você quer ter sucesso, deve aprender primeiro a
    influenciar pessoas.
    Apesar de não concordar com todos os meios relatados no
    livro para conseguir obter um posicionamento de sucesso para
    marcas, empresas, carreiras e negócios, um deles me é irrefutável
    e diz claramente que o mercado de hoje não reage mais às
    estratégias que deram certo no passado.
    “Há produtos demais, empresas demais e barulho de marketing
    demais” e, em uma estrutura com tanto ruído, você não
    precisa apenas ser visto, você precisa ter um “quê” a mais que
    faça com que você seja lembrado.
    Para que isso aconteça, investir em uma mensagem clara a
    respeito de si e das suas estratégias no jogo têm sido regra básica
    desde os funcionários até as grandes organizações. Assim,
    se você consegue enxergar seus resultados e suas vantagens
    competitivas, mas o mercado ou os clientes internos não, você
    não tem resultados.
    Aqui, nada é óbvio e “quem não é visto, não é lembrado”.
    Eu sei que pode parecer extremista, mas os dados trazidos
    no livro Posicionamento são bem realistas e, por mais que eu,
    enquanto psicóloga e crente em um mundo de menos aparências
    e mais critérios, desejasse acreditar que o seu esforço in
    natura é o suficiente, ele não é. Se você não consegue encantar,
    falar de si e demonstrar atitude arrojada, você tende a não ter
    sua mensagem recebida e, por consequência, pode ter o seu
    crescimento profissional prejudicado.
    Prejudicado, pois quando você trabalha, cria coisas incríveis
    e percebe que o seu time ou você mesmo tem evoluído
    muito, mas ninguém fica sabendo disso, basicamente nada
    aconteceu, a não ser na sua mente. Forte não é mesmo?
    A boa notícia é que o mercado dita as regras, porém, é você
    quem escolhe como jogar. Você é quem decide se quer ou não
    participar delas e, se a resposta for sim, você poderá ainda
    escolher as estratégias que cabem alinhadas às suas crenças e
    valores, porém, uma vez tomada a decisão de permanecer no
    jogo para prosperar em um cenário de incerteza, estar motivado
    ou, ainda, contratar pessoas eficientes e motivadas não é
    o suficiente.
    Em um mercado supercomunicativo, clareza e assertividade
    são a bola da vez e na comunicação, menos é mais,
    portanto, fugir do perfeccionismo, abandonar a falsa sensação
    de controle que se tem ao evitar delegar tarefas e se
    manter como centro das coisas, tem impedido empresas e
    profissionais de irem em busca do seu oceano azul, ou seja,
    de irem em busca de fazer a diferença e transformar obstáculos
    em oportunidades.
    Entendo que, em um mundo de incertezas, a zona de conforto
    pareça atraente, menos arriscada, mas ao mesmo tempo
    me pego pensando se realmente existe neste contexto tão complexo
    algum lugar de conforto.
    Para que realmente possamos ser empresas que aprendem,
    muita mudança ainda precisa acontecer, dentre elas a construção
    de espaços onde seja possível aprender com os erros e
    passar aos envolvidos expectativas claras sobre o seu papel e o
    que é esperado dele, para que seja visto como “eficiente”.
    Percebo, ainda, nestes meus dezesseis anos de desenvolvimento
    de pessoas e organizações, que o medo de parecer
    agressivo, competitivo, centralizador ou ainda narcisista impede
    muita gente boa de contar sobre as suas entregas ou
    ainda de colocar sua opinião. Se você se encaixa neste perfil,
    trabalhar o seu posicionamento de forma estratégica, alinhada
    a quem você é, pode ser um passo muito importante para a
    evolução da sua carreira. Se você não sabia, existe sim como
    fazer isso, como manter a autenticidade e ainda assim fazer
    marketing pessoal e é por isso que o autoconhecimento não é
    só mais uma “coisa” de psicólogo.
    Pense nisso, vire a chave, construa o seu jeito ser visto, mas
    coloque “a cara no Sol”.
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