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Número de setores industriais confiantes é o maior em quase dois anos, aponta CNI

Empresários de 26 dos 29 setores da indústria demonstram otimismo, algo que não ocorria desde outubro de 2022. Confiança está disseminada entre as indústrias de todos os portes e regiões, segundo o ICEI setorial

Em setembro, empresários de 26 dos 29 setores industriais demonstram confiança, de acordo com o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) setorial, divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), nesta segunda-feira (23). Esse é o maior número de setores da indústria confiantes em quase dois anos. De acordo com o levantamento, empresários de apenas três setores alegam falta de confiança.

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O gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, lembra que, desde outubro de 2022, não havia otimismo em tantos setores, ao mesmo tempo. Ele credita o resultado positivo à melhora da percepção dos empresários sobre a economia.

“A confiança está bastante espalhada entre os setores industriais. A avaliação dos empresários sobre as condições atuais, de uma forma geral, vinha segurando a confiança, em especial da economia brasileira, mas isso vem melhorando nos últimos meses”, explica.

Na passagem de agosto para setembro, o ICEI de 21 setores aumentou. Em seis, a alta foi suficiente para que eles migrassem de falta de confiança para confiança. São eles: Metalurgia; Couro e artefatos de couro; Máquinas e equipamentos; Produtos de metal; Biocombustíveis; e Equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos.

Em sete setores, a confiança diminuiu, o que fez com os Serviços especializados para a construção e Madeira passassem de um patamar positivo para um patamar negativo de confiança. Em um setor, o ICEI não mudou.

Para o setor de celulose e papel a variação foi pequena:

O setor de celulose e papel registrou uma leve variação na confiança entre setembro de 2023 e setembro de 2024. O índice, que estava em 52,9 em setembro de 2023, chegou a 53,1 em agosto de 2024 e, em seguida, ajustou-se para 51,5 em setembro de 2024. Confira aqui.

Otimismo cresce entre os empresários da região Sul

A confiança cresceu entre os empresários de todas as regiões do país, com destaque para o Sul, onde se registrou a alta mais expressiva do ICEI, de 2,3 pontos. Desde abril, a indústria da região não registrava um índice significativamente acima da linha divisória dos 50 pontos, que separa falta de confiança de confiança.

Entre os industriais do Nordeste, a confiança subiu 2,2 pontos. O otimismo também subiu no Norte (+ 1,6 ponto) no Sudeste (1,3 ponto) e no Centro-Oeste (+ 0,7 ponto). Com isso, o ICEI fecha o mês de setembro positivo em todas as regiões do Brasil.

Confiança está mais disseminada entre as empresas de todos os portes

O ICEI avançou entre todos os portes de indústrias em setembro. Tanto nas médias quanto nas grandes empresas, o indicador registrou alta de 1,7 ponto, enquanto, nas pequenas, o índice subiu 0,9 ponto. Todos os portes de empresa industrial demonstram confiança e, com o resultado de setembro, o otimismo está mais intenso.

Amostra do ICEI Setorial

Para esta edição do ICEI Setorial, a CNI consultou 1.870 empresas: 738 de pequeno porte; 678 de médio porte; e 454 de grande porte, entre os dias 2 e 11 de setembro de 2024.

ICEI Setorial – Setembro/2024

Indústria de transformação

Em 10 de setembro, a CNI informou que a atividade industrial segue em nível acima do observado no ano passado. De acordo com a pesquisa Indicadores Industriais, da CNI, o desempenho do setor de transformação nos sete primeiros meses de 2024, na comparação com o mesmo período de 2023, é positivo. O gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, explica que apesar de algumas das variáveis analisadas pela pesquisa terem recuado na passagem de junho para julho deste ano, o quadro geral é otimista.  

“Os Indicadores Industriais de julho trazem como destaque a manutenção do nível de atividade em 2024 acima do registrado em 2023. Por mais que algumas das variáveis tenham caído de junho para julho, ao comparar o período de janeiro a julho desse ano com o ano passado, todas as variáveis mostram alta, algumas expressivas, tanto aquelas mais ligadas à atividade, como o faturamento, a utilização da capacidade instalada, como aquelas mais ligadas ao mercado de trabalho, como rendimento ou massa salarial”, avalia Marcelo Azevedo.

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