Quase um terço do total de resíduos gerados durante o tratamento de efluentes industriais na planta de Mauá, em São Paulo, é destinado à fabricação da tinta Coral Pinta Piso para pisos. Além de ajudar a eliminar o descarte em aterros, também contribui para a preservação dos recursos naturais.
“Esta é uma iniciativa fantástica que desempenhará um papel importante em nos ajudar a atingir nossa ambição de utilizar 100% de materiais circulares em nossas próprias operações até 2030”, diz Wijnand Bruinsma, Diretor de Sustentabilidade da AkzoNobel.
“Somente em 2024, a iniciativa contribuiu para a redução de cerca de 272 toneladas de emissões de CO2 – equivalente à quantidade produzida por quase 400 carros ao longo de um ano*.”
Na instalação da AkzoNobel em Mauá, São Paulo, a estação de tratamento de efluentes industriais (mostrada à direita) permite que os resíduos industriais sejam reutilizados como matéria-prima mais sustentável para a fabricação de tintas.
O resíduo industrial é o desperdício formado após o tratamento de águas residuais industriais. Atualmente, cerca de 30% do total de resíduos tratados em Mauá (que estão livres de esgoto sanitário ou biológico) é utilizado para formular a linha de tintas Coral Pinta Piso. Após o processo de controle de qualidade, qualquer resíduo não adequado para o produto é transformado em briquetes para recuperação de energia.
Embora a legislação permita que o efluente líquido do local seja tratado e descartado em um curso d’água, a AkzoNobel investiu na estação de tratamento nos últimos anos, o que permite que 100% da água tratada seja reutilizada em processos e produtos.
A Coral Pinta Piso é indicada para áreas com grande fluxo de pessoas, tanto internas quanto externas. Ela faz parte de um segmento que viu um aumento de 8,5% em sua participação no mercado de tintas em 2024, de acordo com dados recentes da ABRAFATI (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas).
Além do Brasil, o produto é vendido em vários outros países, incluindo Bolívia, Paraguai e Suriname.
O local de Mauá está estrategicamente localizado dentro de uma grande área da floresta amazônica brasileira, conhecida como a Reserva Tangará. Desde 2007, a empresa tem restaurado 70 hectares da reserva para a vegetação nativa, com o objetivo de proteger o frágil ecossistema.
*Assumindo que os carros dirigem uma média de 20 km por dia. Fonte: Programa Brasileiro de Rotulagem Veicular, publicado pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).
Fonte: AkzoNobel