O livro Minha História no Papel, de Carlos Aguiar, que será lançado em breve pela editora Outras Letras, é um testemunho pessoal e histórico sobre a trajetória de um dos grandes nomes do setor de celulose e papel no Brasil. Aguiar, que teve um papel essencial na fundação da Ibá e atuou como presidente do Conselho Deliberativo, além de ocupar cargos de liderança na Aracruz e Fibria, compartilha em sua obra memórias que abrangem não apenas sua carreira, mas também a transformação do setor de árvores cultivadas no país.
Nascido em 1945, Aguiar descreve um período de intensas mudanças mundiais e brasileiras, incluindo o impacto de ditadores e líderes visionários. Sua infância foi marcada por costumes simples, como a luz de lamparina e pratos à base de carne seca, e por interesses musicais variados, do bolero ao funk, passando pela admiração por Frank Sinatra e Rolling Stones. Entre outras habilidades, aprendeu código morse, datilografia e piano, competências que refletiam a realidade de sua época.
A grande virada na carreira de Aguiar ocorreu há 40 anos, quando ingressou na Aracruz, empresa na qual foi essencial para expandir a produção de celulose em larga escala e com qualidade internacional. Sua contribuição também foi fundamental para consolidar o setor de árvores cultivadas no Brasil como uma referência em bioeconomia sustentável.
“Carlos Aguiar foi um dos grandes executivos do setor de árvores cultivadas para fins industriais. Esse livro já nasce como referência e é de muita utilidade, principalmente, para os mais jovens que estão buscando formação. Como líder empresarial teve papel relevante na reconstrução do Espírito Santo”, disse Paulo Hartung sobre a obra.
