Recentemente, a Forest e o SENAI do Paraná firmaram uma parceria com o objetivo de avaliar os impactos ambientais da Revitacel, uma celulose de fibra longa sustentável obtida através da reciclagem de embalagens longa vida (que antes iriam para aterros, poluiriam o meio ambiente e demorariam mais de 100 anos para se degradarem).
Após alguns meses de estudo foi possível identificar os principais indicadores de sustentabilidade da Revitacel. Segundo os dados levantados pelo SENAI, a celulose da Forest gera 45,5% de resíduos a menos (por tonelada produzida) no seu processo de fabricação quando comparada com a celulose convencional. A Revitacel também utiliza menos energia, apresentando uma redução de 81,4% da energia elétrica comumente utilizada na produção de celulose virgem.
“É importante lembrar também que a nossa fábrica possui contrato de energia limpa e renovável diretamente do Mercado Livre de Energia, produzida a partir do bagaço de cana. E, diferentemente da indústria de fibra virgem, que tem uma média de 98.600 litros de efluentes para cada tonelada de celulose, nossa produção tem o ciclo fechado com geração de zero efluentes e não há nenhum tipo de descarte de água”, explica a Diretora de Sustentabilidade, Luiza Romancini, que lidera a equipe de Sustentabilidade da Forest. Outro indicador de destaque é que a Revita possui um processo com zero emissões atmosféricas, pois não acontece nenhuma queima de combustível para produção, enquanto o processo convencional emite em média 11,45 toneladas de CO2 (gás carbônico) equivalente para cada tonelada produzida.
“Os indicadores levantados pelo SENAI-PR comprovam o que é possível ver na prática: a Revitacel é, de fato, a celulose da economia circular. Reduzimos a necessidade de recursos naturais virgens, minimizamos o impacto ambiental e promovemos uma gestão mais eficiente dos recursos ao dar um novo uso a um produto que iria para o aterro”, complementa a Diretora, que está acompanhando os estudos de perto.
A Revitacel é exemplo de economia circular porque reintroduz materiais recicláveis no processo, reciclando materiais que antes seriam enviados para os aterros sanitários. “A celulose da Forest pode ser transformada em papel reciclado, papel higiênico, papel toalha, telhas de fibrocimento e embalagens, produtos que estão no dia a dia de todos os brasileiros, que tem buscado cada vez mais por opções sustentáveis”, finaliza Luiza Romancini.
Fonte: Forest