Chamada pelo Governo de Nova Indústria Brasil (NIB), o texto da Nova Política Industrial, que pretende impulsionar o desenvolvimento nacional com sustentabilidade e inovação, foi entregue pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2024.
A NIB envolve agentes-chave que disponibilizarão cerca de R$ 300 bilhões para projetos de estímulo à produção nacional em quatro anos, por meio de agentes de fomento, sendo os principais o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). Os investimentos são direcionados a setores estratégicos da economia, como agroindústria, saúde, infraestrutura urbana, tecnologia da informação, bioeconomia e defesa. Integrado à NIB está o programa Novo Brasil Mais Produtivo que visa às micro, pequenas e médias empresas brasileiras.
Além disso, foram adicionadas “missões” ao programa. A primeira delas é o fortalecimento das cadeias agroindustriais; a segunda é relativa a ampliar a participação da produção na área da saúde; a terceira diz respeito ao bem-estar das pessoas nas cidades, envolvendo infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade sustentáveis; a quarta é voltada a transformar digitalmente 90% das empresas industriais brasileiras; a quinta tem foco na bioeconomia, descarbonização e transição e segurança energéticas, e a sexta é alcançar autonomia na produção de 50% das tecnologias críticas na área da defesa.
Contextualizando o setor de base florestal dentro da Nova Política Industrial, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, concedeu entrevista exclusiva à revista O Papel.
Leia a entrevista completa no PDF