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Fusões E Aquisições Movimentam Negócios De Us$ 22,1 Bi

Apesar da incerteza que aumentou durante os primeiros cinco meses de 2015 na economia brasileira, que sofreu as dores do ajuste das contas públicas e da queda do nível de atividade, muitos empreendedores e investidores têm aproveitado as boas oportunidades que existem para o desenvolvimento de negócios. “Esse modo diferente de lidar com a crise aparece nos dados de fusões e aquisições ocorridas entre janeiro e maio. Ao todo, foram 275 operações desse tipo no valor de US$ 22,1 bilhões”, diz Sérgio Almeida, presidente da consultoria Value Bridge, de São Paulo.
O total no número e no valor de fusões e aquisições é inferior ao verificado no ano passado no mesmo período – 346 operações no valor de US$ 28,1 bilhões –, mas ainda assim é bastante significativo, levando-se em conta o cenário econômico atual, mais difícil.  “O fato de grande número de transações ser sustentada por fundos de private equity envolve também o fator positivo de melhoria da gestão das empresas, deixando-as mais preparadas para aproveitar a retomada do crescimento quando o ajuste terminar”, destaca Almeida. A Value Bridge atua na assessoria a fusões e aquisições e na gestão compartilhada ou interina, incluindo reestruturação, back office e modelo de negócio, com o objetivo de fortalecer e acelerar o desempenho das empresas em todas as frentes.
As operações realizadas de janeiro a maio de 2015 se distribuem por grande número de setores: software, seguros, telecomunicações, geração de energia, financeiro, indústrias diversas e petróleo, entre outros.
Do total de operações, segundo análise da Value Bridge, a distribuição por tipo de negócio foi a seguinte:
Aquisição: …………………………………………..167
Compra de participação minoritária: ………..92
Fusão: …………………………………………………12
Empreendimento controlado em conjunto: …4
As operações de fusão e aquisição envolveram negócios em empresas como Banco BTG Pactual, Radix Engenharia e Software, Sul América Seguros, Rádio Eldorado, Brazil Fast Food Corporation, Supremo Cimentos SA, Nutrifarma, Rede D´Or, Neodent, Frigorífico Mercosul, Grupo Transenergia, Harald Indústria e Comércio de Alimentos, Ducha Corona,  99 Taxis e outras.
Entre os principais “países compradores” (isoladamente), no que se refere ao número de operações estão, pela ordem:
1o – Brasil: ……………………..126
2o – Estados Unidos: …………36
3o – Alemanha: …………………11
4o – França:………………………10
5o – Argentina: ……………………9
Entre os principais interessados nos ativos brasileiros estão os investidores estrangeiros, com participações que chegaram a 51%  do total no primeiro trimestre de 2015, principalmente via negócios com participação minoritária. Por segmento, a área de TI tem sido a mais movimentada – foram 40 transações anunciadas só no mês de março.
Para o presidente da Value Bridge, o movimento em fusões e aquisições é reflexo também de problemas enfrentados para a captação de recursos por meio de ofertas públicas (IPOs) e de troca de ações ou emissões de títulos, o que deixa espaço para os investidores e fundos de private equity, em geral muito ativos e atentos às oportunidades de investimentos. A desvalorização do real em relação ao dólar americano é outro fator de estímulo aos negócios.
“Temos trabalhado em conjunto com fundos de private equity e com as organizações na avaliação de empresas e setores de negócios, aprimoramento da governança e gestão, a fim de prepará-las para aproveitar a retomada da economia brasileira após o término dessa fase de ajuste, quando haverá mais condições para a abertura de seu capital ou para atrair mais investimentos privados”, afirma Almeida. Os investidores em geral assumem participações ou adquirem ativos de empresas brasileiras com bom potencial para melhorar sua gestão em todas as áreas (finanças, pessoal, logística) e aumentar sua eficiência na produção e distribuição de bens e serviço
As fusões e aquisições, segundo Almeida, muitas vezes ajudam a aumentar a eficiência e a escala do negócio, além de viabilizarem a concentração no core business. “Essas mudanças são sempre importantes, mas passam a ser essenciais em cenários como o atual, que impõem uma gestão profissional ainda mais eficaz de parte das organizações,” afirma.
Fonte: Value Bridge

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