Editorial – Tecnologias em estado da arte no contexto da bioeconomia
A revista O Papel tem a honra de apresentar em detalhes nesta edição de novembro o Projeto Cerrado da Suzano, que desponta como a maior fábrica de celulose em linha única do mundo, com capacidade nominal instalada de 2,55 milhões de toneladas de produção anual.
A inauguração desta nova planta, que iniciou a produção de celulose no dia 21 de julho de 2024, irá coroar a comemoração do centenário da Suzano, marco este publicado em destaque na Reportagem de Capa da revista O Papel de janeiro deste ano. Do anúncio da construção dessa unidade da Suzano em Ribas do Rio Pardo, Mato Grosso do Sul, até a entrada em operação da nova fábrica, passaram-se pouco mais de três anos.
O curto espaço de tempo parece ser pouco perante a grandiosidade da dimensão do que representa o Projeto Cerrado em termos de inovação, avanços tecnológicos e custos competitivos. Além disso, agrega tantas histórias de vida que participaram de diversas etapas da construção, superando desafios dos mais variados tipos até chegar à conclusão. Os indicadores do tamanho do terreno e da capacidade dos equipamentos são impressionantes e podem ser conferidos na matéria de capa, juntamente com depoimentos de executivos da Suzano.
A operação ambientalmente responsável, um dos requisitos para a competitividade futura das empresas na bioeconomia e marca registrada do Projeto Cerrado, tem como base a prática do conceito de inovabilidade, traduzido pela Suzano como a inovação a serviço da sustentabilidade. Esse enfoque é extremamente importante frente ao cenário de estruturação do mercado de carbono, que ganhou destaque durante a COP 29 – Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024.
O tema da COP 29 é abordado nesta edição em nossa entrevista com o executivo Adriano Scarpa, gerente de Mudanças do Clima da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), que participou do evento representando a Associação, juntamente com outras empresas brasileiras, como a Suzano e a Biomas, empresa dedicada às atividades de restauração, conservação e preservação de florestas no Brasil.
Em linhas gerais, a participação do setor de base florestal nacional foi positiva na COP 29 e lança uma perspectiva de trabalhos intensos que a nossa indústria deverá desenvolver até estruturar e regulamentar o mercado de carbono do País. Este mercado tem como referência experiências de outros países que estão mais avançados em suas implementações e será o âmbito de atuação de uma nova economia, que contempla a descarbonização do setor industrial como um todo.
A O Papel deste mês traz ainda suas colunas e colunistas sobre gestão, liderança, preços, produção e vendas, aparas e energia renovável, além de artigos técnicos e reportagem especial sobre a TECH CORR 2024. Esse evento apresentou inovações e oportunidades para o setor de papelão ondulado, e também vale conferir nesta edição.
Uma ótima leitura a todas, todês e todos, e até a próxima edição, que fechará o nosso ano de 2024 e dará início a um novo ciclo editorial!