Celulose Riograndense Inaugura Nova Planta

    No dia 3 de maio, domingo, foi inaugurada a nova planta da Celulose Riograndense. Walter Lídio Nunes, presidente da companhia, disse que a estimativa é que, até dezembro deste ano, a produção decelulose fibra curta oriunda da nova linha seja de 860 mil toneladas. Estemontante, somado à atual produção da Linha 1, resultará em 1.310 mil toneladasem 2015. A partir de 2016, a produção total estimada da Celulose Riograndense(Linha1 + Linha2) será de 1.750 mil toneladas. “Vamos passar pela curva deaprendizado para atingir a capacidade nominal da nova planta, que é de 1.750mil toneladas/ano de celulose fibra curta. O período estimado para esseaprendizado, que inclui ajustes e aperfeiçoamentos do processo produtivo, é deseis meses, mas temos, como meta, encurtar este tempo o máximo possível”.
    Walter Lídio explicou que a partida da operação dos novos equipamentos é bastante complexa, pois reúne várias ilhas tecnológicas: “O processo se inicia quando os cavacos de madeira começam a alimentar o digestor para o cozimento. O processamento segue por várias etapas, que inclui lavagem, depuração, branqueamento e secagem da polpa, até a formação da folha e dos fardos de celulose”. Walter explicou que, entre início da operação até o resultado final, que é o fardo de celulose pronto para exportação, são necessários, no mínimo, dois dias de processo contínuo, “pois são várias etapas interligadas e grandes volumes”. Ele falou, também, do processo de geração de energia, que deverá começar gradativamente, à medida que a produção vai subindo: “Nossa geração de energia elétrica será de 175 MW, enquanto nosso consumo será de 141 MW. Esperamos que, antes de findar os seis meses da curva de aprendizado, já possamos disponibilizar para a rede pública 30MW, ou seja, energia suficiente para abastecer uma cidade do tamanho de Pelotas, que tem cerca de 300 mil habitantes”. 
    Nova planta já começará a operar com certificações de qualidade ISO 9001 e 14001
    A nova unidade já começará a operar com os selos de qualidade ISO 9001 e ISO 14001 , estendidas da Linha1 para a nova Linha de produção, já com capacidade ampliada. A notificação da nova certificação foi feita na tarde desta quinta-feira. 
    Competitividade dos ativos florestais
    A unidade já é autossuficiente na produção de madeira para alimentar a planta atual e ainda conta com um excedente, que é dedicado à continuidade do projeto florestal iniciado pela ex-proprietária da planta, a Aracruz/Fíbria, e à competitividade dos plantios para atender à demanda da nova planta. “Hoje, temos um plantio efetivo de 167 mil hectares, sendo que o total, com as áreas de preservação, é de 323 mil hectares. As florestas se estendem num raio médio de 120 km de distância entre os plantios e a fábrica”, disse.
    O diretor-presidente contou que, atualmente, o consumo de madeira da indústria é de cerca de 1,6 milhão de m³ por ano. A partir do início da operação da nova planta, o consumo anual aproximado chegará a 4,7 milhões de m³. “Temos até um excedente para trabalhar de maneira sustentável, dentro do ciclo normal de crescimento do eucalipto. O fato de ter sido plantado um volume maior do que o consumido em um determinado período nos dá a opção de comercializar o excedente previsto, para regular a floresta”, explica ele.
    Para incrementar a competitividade no âmbito florestal, a empresa está investindo no melhoramento genético da matéria-prima. Equipes técnicas estão desenvolvendo pesquisas para obter produtos que se adaptem melhor às condições climáticas do sul do Brasil, visando à ampliação da produtividade e confirmando a excelência do maior diferencial competitivo da indústria brasileira. 

    Linha 2 da CeluloseRiograndense produz seu primeiro fardo de celuloseA nova fábrica da Celulose Riograndense desenvolveu, às 19h50min da últimaquinta-feira (07/05), o fardo nº 000001 de celulose. O fardo 001 de celulose da nova fábrica ficará exposto, simbolicamente, noprédio da área industrial da empresa.Curva de aprendizado possibilitará ajustes e aperfeiçoamento das estruturasOs primeiros seis meses de funcionamento da nova Linha de produção serão deajustes e aperfeiçoamento dos novos equipamentos. A empresa acompanhaatentamente cada etapa do processo produtivo e trabalha para resolver eminimizar eventuais transtornos, como emissão de ruídos e de odores.Desde o início da operação da nova linha, uma nuvem de vapor d’água, que saidas torres de resfriamento e pode ser percebida a muitos quilômetros dedistância, tem despertado a curiosidade dos moradores da zona sul de PortoAlegre e de vizinhos da fábrica em Guaíba. “Esta nuvem não é poluição, évapor d’água. Sua visualização pode ser mais intensa em determinadas condiçõesatmosféricas, como em dias de maior umidade”, esclarece Walter Lídio.O executivo explica que a empresa instalou um conjunto de torres deresfriamento, cujo vapor de água é emitido desde a superfície do solo até sedissipar na atmosfera. As instalações de torres de resfriamento sãocondicionantes da licença e permitem a reduzir o consumo de água dos atuais4m³/s para 2 m³/s. “A nova planta foi instalada com a melhor tecnologiadisponível no mercado, contemplando o fechamento do circuito de águas. Issoreduzirá a captação de água do Lago Guaíba em torno de 40%”, diz Walter.

    Notícia continua após o anúncio

    Nota: A Revista O Papel antecipou a inauguração da nova planta em sua Reportagem deCapa da edição de Janeiro/2015. Clique aqui e confira a reportagem.

    Fonte> Celulose Riograndense

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