Celulose Riograndense inaugura novo acesso privado à fábrica de Guaíba
A Celulose Riograndense apresentou à comunidade e à imprensa em fevereiro último, o novo acesso rodoviário que faz a ligação direta entre a planta industrial e a BR 116. O presidente da indústria, Walter Lídio Nunes, acompanhado dos diretores Florestal, Renato Rostirolla, de Projetos, Otemar Alencastro, Industrial, José Ventura, e de Relações Institucionais, Francisco Bueno, recebeu jornalistas, representantes de associações comunitárias e do Poder Público Municipal no auditório da empresa . O público teve acesso a informações sobre as características e o funcionamento da nova via e, na sequência, percorreu, de ônibus, todo o novo trajeto recém construído.
Para viabilizar a via, que possui 4,3 quilômetros de extensão e um viaduto de 60 metros de extensão com vão central de 30 metros sobre a via urbana (Coletora Sul), a empresa investiu cerca de 100 milhões de reais (US$ 24 milhões). De acordo com Walter Lídio Nunes, a obra foi planejada e executada para evitar que os caminhões com origem ou destino à fábrica circulem pelas vias públicas de Guaíba: “Todo o transporte de madeira, celulose, papel, resíduos e equipamentos era feito, até então, através das BR’s 116 e 290, passando pela Av. Castelo Branco. Desde dezembro, quando o acesso privado ficou pronto, passamos a usá-lo em caráter experimental. A expectativa é que até março, a totalidade das nossas cargas escoará exclusivamente pela nova via privada”, explicou o presidente. O executivo disse que, durante este período de aprendizado, as empresas transportadoras que prestam serviços para a Celulose Riograndense treinarão e capacitarão seus motoristas para a utilização do novo trajeto. A projeção é que, por dia, 725 veículos trafeguem no novo acesso, totalizando cerca de 1.400 viagens diárias. Por ano, serão transportadas 7.600 toneladas de cargas pela rodovia recém inaugurada (madeira, celulose, papel, resíduos, insumos e equipamentos).
O acesso privado conta com um posto de identificação para os caminhões que chegam à fábrica, estacionamento com 60 vagas e um prédio de apoio ao caminhoneiro, com sanitários e chuveiros. Possui, também, instalações para pesagem de cargas e um local coberto para limpeza de veículos (evitando que restos de materiais sejam carreados para as vias públicas).
Toda a frota de caminhões que transporta a madeira utilizada pela fábrica possui computador a bordo e é totalmente monitorada, via satélite, pela empresa. Um centro de operações instalado na fábrica, em Guaíba, controla em tempo real, o andamento de cada um dos veículos onde quer que eles estejam (nos hortos florestais, ao longo das rodovias ou nas vias de acesso aos municípios de Pelotas e Guaíba). Este controle assegura que o motorista obedeça às instruções de transporte, como velocidade adequada, distância entre veículos para evitar formação de comboios e facilitar as ultrapassagens de outros usuários, paradas obrigatórias para recomposição física do motorista, entre outras normas.
Fonte: Celulose Riograndense