Os preços do frete marítimo continuam em alta, com previsões da Forbes de um aumento adicional de até 10% até o final do ano. Esse aumento é impulsionado pela forte demanda global por importações, especialmente nos Estados Unidos e na China. Além disso, a falta de navios e contêineres, intensificado por problemas logísticos e a necessidade de desvio de rotas devido a conflitos no Mar Vermelho, ainda tem pressionado os custos, segundo dados do Valor Econômico.
Para as exportações brasileiras, a WoodFlow vê que o aumento dos custos de frete pode ser parcialmente compensado pela valorização do real. No entanto, o cenário ainda é desafiador. De acordo com Giullian Fernanda Silva, Co Founder da WoodFlow, o frete de um contêiner de 40 pés saindo do Brasil para o México ou para os EUA, que antes custava $1.500, agora está em $5.000. “Os fretes de exportação do Brasil para a Índia também seguiram essa tendência. Com esses aumentos significativos, as empresas enfrentam margens de lucro reduzidas devido à elevação dos preços de transporte”, afirmou.
As expectativas para os próximos meses indicam que os preços do frete marítimo devem permanecer elevados, especialmente com a aproximação da temporada de pico de importações e exportações, que tradicionalmente ocorre no terceiro trimestre conforme apontado pela Tecnologística.
Fonte: Woodflow