Até a quarta semana de agosto de 2024, a indústria de celulose se destacou na balança comercial brasileira, com um crescimento de 42,9% nas exportações desse produto em comparação ao mesmo mês do ano anterior, agosto de 2023 (US$ 539,91 milhões). As exportações de celulose alcançaram US$ 570,09 milhões, marcando um destaque positivo em um período onde o desempenho geral das exportações apresentou uma leve queda de -0,4%, totalizando US$ 22,91 bilhões.
Esse crescimento na exportação de celulose ajudou a mitigar o impacto da retração observada em outros segmentos da Indústria de Transformação, que, apesar de um aumento geral de 6,5% nas exportações do setor, enfrentou desafios significativos. A alta nas exportações de celulose reflete uma demanda internacional crescente e o fortalecimento da competitividade do produto brasileiro no mercado global.
Em contraste, o desempenho geral da balança comercial brasileira até a 4º Semana de Agosto/2024, comparado a Agosto/2023, as exportações caíram -0,4% e somaram US$ 22,91 bilhões. As importações cresceram 16,0% e totalizaram US$ 18,40 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 4,50 bilhões , com queda de -36,7%, e a corrente de comércio aumentou 6,3%, alcançando US$ 41,31 bilhões.
No acumulado Janeiro até 4º Semana de Agosto/2024, em comparação a Janeiro/Agosto 2023, as exportações cresceram 0,8% e somaram US$ 221,11 bilhões. As importações cresceram 5,5% e totalizaram US$ 167,05 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 54,06 bilhões , com queda de -11,3%, e a corrente de comércio registrou aumento de 2,8%, atingindo US$ 388,16 bilhões.
O crescimento das exportações de celulose é um ponto positivo em um cenário misto para a economia brasileira, onde outros setores, como a agropecuária e a indústria extrativa, enfrentaram dificuldades.
Importações
Até a 4º Semana de Agosto/2024, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 30,3% em Agropecuária, que somou US$ 0,36 bilhões; queda de -0,1% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,85 bilhões e, por fim, crescimento de 16,8% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 17,08 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.
Com informações de Gov.br