São muitas as oportunidades de trabalho na indústria da cadeia produtiva de base florestal, mas qual o melhor caminho para adentrar o setor? É o que o time de professores e profissionais experientes da área levaram para o Encontro de Estudantes, realizado no último dia do 56.º Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel, em 3 de outubro. Reunindo mais de 50 alunos de diversas universidades, o evento proporcionou uma rica troca de experiências.
Organizado pela Universidade Setorial ABTCP, que completou um ano de existência, o evento trouxe de presente para seus alunos uma série de palestras comandada pela head of Education da instituição, Viviane Nunes.
“O evento foi uma grande oportunidade para divulgar o nosso trabalho que, em apenas um ano de atividades, já impactou mais de 25 mil pessoas por meio de cursos, palestras e webinars. Muitos dos estudantes presentes no encontro não conheciam o setor de celulose e papel, mas saíram entusiasmados com as oportunidades de carreira que a indústria oferece”, disse Viviane.
O setor florestal apresenta uma gama de oportunidades para quem deseja estabelecer carreira sólida e engajada com o futuro, sendo protagonista da bioeconomia ao adotar uma produção cada vez mais limpa e sustentável, gerando produtos de importante relevância para a sociedade, advindos de fontes renováveis.
Conforme o Relatório Anual 2024 da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), no último ano foram criados 33,4 mil novos postos de trabalho, somando um total de 2,69 milhões de empregos diretos e indiretos gerados pela indústria de base florestal. Este ano, ultrapassou, pela primeira vez, a marca de 10 milhões de hectares de árvores cultivadas, um crescimento de 3% em comparação ao ano anterior. Para se ter uma ideia, a indústria de árvores cultivadas brasileira tem um comércio internacional de US$ 12,7 bilhões e segue como a maior exportadora de celulose do mundo.
Na ocasião, o professor doutor Fernando Borges Gomes, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), atuou na moderação do encontro demonstrando o potencial de crescimento do setor, que contou ainda com apresentações de Marcela França, coordenadora de desenvolvimento operacional da Eldorado Brasil Celulose, Karina Bernucci, analista de gente e gestão da Klabin, e Rodrigo Magno, coordenador de engenharia de aplicação da Suzano.
“Este evento foi um dos mais marcantes que já participei. A troca de experiências foi muito enriquecedora, especialmente para os estudantes, que poderão se preparar melhor para o que o mercado espera deles”, comentou Gomes.
As palestras se complementaram, trazendo um panorama de como ingressar no mercado de trabalho do setor de celulose e papel, com compartilhamento de experiências e dicas importantes para quem pretende seguir carreira e alcançar o sucesso profissional. Enquanto Marcela França apontou a importância do desenvolvimento das diferentes competências tanto em hard skills quanto em soft skills no ambiente de trabalho, focando no autoconhecimento, Karina Bernucci falou sobre o ingresso ou reingresso no mercado de trabalho.
Em sua apresentação, Karina pontuou a importância de um currículo bem-estruturado, falou sobre o processo de entrevista e as questões e obrigações pós-aprovação em um processo seletivo. Já Rodrigo Magno apresentou um panorama completo do setor de papel e celulose por meio da visão da Suzano, mostrando a amplitude e a importância do setor para o mundo, apresentando cada produto e suas peculiaridades, bem como os programas de estágio e trainee da companhia.
Ao final, Viviane Nunes, que possui quase 20 anos de experiência no setor, debateu, tirou dúvidas e compartilhou seu conhecimento com todos os presentes, encerrando o encontro com chave de ouro.