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Klabin reforça resiliência e distribui R$ 279 milhões em dividendos no 1T25

Empresa mantém sua estratégia de integração e diversificação, destacando-se na produção de papel e celulose, enquanto confirma sua solidez financeira com a distribuição de proventos.

A Klabin registrou receita líquida de R$ 4,9 bilhões no primeiro trimestre de 2025, alta de 10% ante o mesmo período de 2024, conforme divulgado hoje, em seu release de resultados do primeiro trimestre de 2025. O EBITDA ajustado atingiu R$ 1,9 bilhão, avanço de 13%, mesmo em meio à instabilidade geopolítica e incertezas no comércio internacional. No Brasil, o cenário macroeconômico e os juros elevados afetaram a demanda e o consumo. Em relação ao lucro líquido, de R$ 446 milhões, o resultado foi 3% menor que o registrado no mesmo período de 2024.

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Vale destacar que a Companhia encerrou o 1T25 com alavancagem, medida pela dívida líquida em relação ao EBITDA Ajustado, em US$, de 3,9x, dentro dos parâmetros estabelecidos na Política de Endividamento
Financeiro da Companhia e em linha com o 4T24.

Além disso, nos últimos doze meses a Klabin distribuiu R$ 1,5 bilhão em proventos. Para este período, conforme Aviso aos Acionistas divulgado hoje (7/5), o Conselho de Administração da Klabin aprovou o pagamento de dividendos no montante de R$ 279 milhões. O pagamento será realizado no dia 22 de maio de 2025 e as ações passarão a ser negociadas “ex-dividendos” a partir de 14 de maio de 2025.

O volume total de produção de celulose e papéis foi de 1.043 mil de toneladas no 1T25, redução
de 1% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

Já em relação ao volume de vendas, em celulose, o volume comercializado foi de 345 mil toneladas no 1T25, menor em 5% na comparação com o 1T24, dado a redução do volume produzido.

Em papéis, o volume de vendas no 1T25 foi de 311 mil toneladas, um aumento de 2% quando
comparado ao 1T24, favorecido pelo incremento dos volumes de venda de kraftliner nos mercados
interno e externo, compensando a redução do volume de vendas no mercado de cartões no período.

Em embalagens, o volume de vendas de papelão ondulado no 1T25 foi de 216 mil toneladas, em
linha com o 1T24 (Empapel: redução 0,7%). Já em m², o volume apresentou crescimento de 1,6%
(Empapel: redução de 0,1%). No segmento de sacos, o trimestre foi marcado pelo aumento de vendas
no mercado interno, com crescimento do despacho de cimento no Brasil, mesmo considerando a
sazonalidade do período.

Mercado de celulose mostra estabilidade, com destaque para a China
A demanda por celulose se manteve estável globalmente. Na China, os preços subiram em média 3% na fibra longa e 4% na curta, impulsionados pela retomada da demanda e menor oferta. Na Europa, os preços recuaram levemente.

No trimestre, o volume total de produção de celulose foi de 365 mil toneladas, uma redução de 4%
versus o 1T24, explicada por eventos não recorrentes de parada para manutenção. As atividades
foram retomadas e a fábrica opera normalmente.

Papel cresce com kraftliner e dólar valorizado

A Klabin vendeu 311 mil toneladas de papel no trimestre, alta de 2% em relação ao 1T24. O crescimento de 14% no volume de kraftliner compensou a queda de 5% no volume de cartões. O preço médio líquido subiu 10%, impulsionado pela valorização do dólar e pela recuperação do mercado, elevando a receita do segmento em 11%.

A produção de papéis, por sua vez, foi de 678 mil toneladas no trimestre, crescimento de 1% em
comparação com o 1T24, favorecido pelo ramp-up da MP27 e MP28. Vale ressaltar que este trimestre
não houve paradas geral de manutenção nas plantas de papéis.

Embalagens avançam com novos clientes e operação em Piracicaba
As vendas de papelão ondulado cresceram 1,6%, totalizando 394 milhões de m², enquanto o mercado recuou 0,1%, segundo a Empapel. O desempenho superior se deve à expansão da carteira de clientes e ao início das operações da unidade Piracicaba II, do Projeto Figueira. A Klabin também alcançou um volume de 152 milhões de m² de papelão ondulado no trimestre.

Desde o início de 2024, a Klabin retomou as operações das máquinas de containerboard que
estavam paradas por questões mercadológicas: MP1 (Monte Alegre), que produz kraftliner,
retomada em janeiro de 2024 e MP17 (Goiana), que produz reciclado, reativada em junho de 2024.
Ainda sobre as operações de papel reciclado, a MP29 (Paulínia) foi reativada em 05 de maio de 2025.
Assim, a Klabin concluiu a retomada de sua produção de containerboard, estando, a partir de maio,
operando em plena capacidade.

A fábrica de reciclados de Franco da Rocha (MP30), paralisada desde novembro de 2022 por razões
mercadológicas, foi desmobilizada e o ativo imobiliário será colocado para alienação. A capacidade
da unidade era de 45 mil toneladas anuais.

Sacos industriais têm alta com setor de cimento aquecido
O volume de sacos industriais cresceu 4% no trimestre, totalizando 32,4 mil toneladas, impulsionado pelo aumento de 5,9% nas entregas de cimento no Brasil, segundo o SNIC. A demanda do setor contribuiu diretamente para o desempenho positivo da linha de produtos.

Custo sobe, mas Klabin mantém meta e controle de alavancagem
O custo caixa por tonelada alcançou R$ 3.335, alta de 11% em um ano, considerando as paradas de manutenção. Mesmo assim, a empresa reafirma seu compromisso com a meta de custo caixa divulgada em dezembro de 2024. A alavancagem ficou em 3,9x, estável em relação ao trimestre anterior e dentro da política financeira da empresa.

Rentabilidade melhora e sustentabilidade segue como pilar estratégico
O retorno sobre capital investido (ROIC) subiu 1 ponto percentual em 12 meses, atingindo 10,7%. A Klabin permanece entre as empresas mais sustentáveis do mundo, sendo destaque pelo 12º ano no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) e pela 5ª vez no Sustainability Yearbook da S&P Global.

Investismentos> estrutura integrada garante resiliência operacional
A estratégia de negócios da Klabin — baseada em integração, diversificação e flexibilidade — tem permitido à companhia apresentar resultados sólidos, mesmo diante de diferentes conjunturas econômicas, mantendo foco na eficiência, controle de custos e disciplina nos investimentos.

No 1T25, a Klabin investiu R$ 605 milhões, uma redução de 35% em relação ao 1T24, devido à conclusão de projetos de expansão. Desse total, R$ 184 milhões foram destinados à silvicultura, R$ 249 milhões à continuidade operacional das fábricas e R$ 58 milhões a projetos especiais, com queda de 78%. A empresa também investiu R$ 79 milhões na modernização de Monte Alegre e R$ 35 milhões na compra de madeira e expansão florestal, com foco no Projeto Caetê. Para 2025, o guidance de CAPEX é de R$ 3,3 bilhões, mantendo o nível de investimentos de 2024.

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