O volume das exportações de produtos madeireiros monitorados pela WoodFlow se manteve estável em junho, na comparação com o mês anterior. A queda de apenas 8% no volume frente a maio é um sinal de que o mercado está se regularizando frente aos desafios logísticos de 2024. O valor pago pelo montante exportado ficou em 164,7 mi USD, 2% a menos que o mês cinco.
Os dados revelam uma certa estabilidade na exportação de produtos madeireiros nos primeiros seis meses de 2024. “Ao se olhar o histórico de pedidos da indústria, as vendas estão estáveis. O que influenciou muitos embarques foi a situação logística do sul do país, que prejudicou a venda externa”, destacou o CEO da WoodFlow, Gustavo Milazzo. Ao comparar os dados do segundo trimestre de 2024, com o mesmo período do ano passado, os volumes e valores praticados se mantiveram estáveis. A diferença é de -8% em volume e de 1% em valores.
Os valores pagos, conforme é possível observar no gráfico, também se mantiveram estáveis entre maio e junho de 2024 (-2%). Já na comparação com o mesmo período do ano passado, há uma ligeira valorização de 17%. Entre os fatores que justificam essa alta é o valor do dólar que fechou o mês de junho em alta, atingindo a maior cotação de R$ 5,58, enquanto em junho de 2023 a moeda chegou a valer R$ 4,77.
Produtos em junho
Em junho de 2024, o principal produto exportado foi Madeira Serrada de Coníferas, com 42% do volume total. Em segundo lugar figura Compensado de Coníferas (38%), seguido por Madeira em Tora de Folhosas (14%).
Os preços praticados caíram 2% na comparação com maio de 2024. O principal montante pago foi para Compensado de Coníferas (79 mi USD), seguido por Madeira Serrada de Coníferas (59,9 mi USD).
Fonte: WoodFlow