Por RENATA STRINGUETA NISHIO – Diretora de Assuntos Corporativos da Indústria
Brasileira de Árvores (IBÁ)
O setor de árvores cultivadas brasileiro está em plena expansão. Com uma das maiores carteiras privadas de investimento, o setor planeja aportar
impressionantes R$ 61,9 bilhões até 2028. Esse montante é dedicado à abertura de novas plantas, expansão das áreas de plantio, pesquisa e desenvolvimento de novos produto e projetos socioambientais.
Essa expansão acompanha a receita bruta do setor, que vem crescendo ano a ano e atingiu R$ 244 bilhões em 2021, além de 536 mil empregos diretos gerados nos mais de mil municípios brasileiros onde atua.
Entre os investimentos que se destacam, está o Projeto Cerrado, da Suzano, que conta com investimento de R$ 22,2 bilhões e deve entrar em operação em 2024. A fábrica em Ribas do Rio Pardo, no Mato Grosso do Sul, já experimenta
um forte movimento de aquecimento da economia local. A nova unidade terá capacidade para produzir 2,55 milhões de toneladas de celulose por ano. No pico de obras serão geradas 10 mil oportunidades, enquanto 3 mil novos postos de trabalho serão fixos após a conclusão.
No Paraná, em Ortigueira, a Klabin finalizou o projeto PUMA II, maior investimento da história da companhia e também do estado, em R$ 12,9 bilhões. Com o início das operações, a empresa deve gerar 1,5 mil postos de trabalho diretos e indiretos. A unidade elevará a capacidade de produção da Klabin para 4,7 milhões de toneladas de celulose e papel por ano.
A MP28, segunda máquina instalada do projeto, foi projetada para desenvolver cartões para embalagens com ainda mais qualidade e resistência.
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