Os terminais portuários reafirmaram sua relevância estratégica para o comércio exterior brasileiro em 2024, movimentando 97,2% do volume total de exportações e importações. Em meio a um cenário de desafios globais, o destaque ficou por conta da celulose, que registrou um crescimento expressivo de 34,8% em valor FOB (Free On Board), consolidando-se como um dos principais produtos da pauta exportadora nacional.
O estudo, divulgado pela Associação de Terminais Portuários Privados (ATP), aponta que a corrente de comércio marítima alcançou US$ 492,5 bilhões, um aumento de 2,24% em relação a 2023. Embora a balança comercial por via marítima tenha recuado 12,9% em relação ao ano anterior, pressionada pela queda no valor médio de commodities-chave como soja (-16,5%), combustíveis minerais (-4,07%) e minérios (-3,06%), a celulose e o café se destacaram com fortes avanços.
Segundo o presidente da ATP, Murillo Barbosa, os dados evidenciam a centralidade dos terminais portuários para o desempenho econômico brasileiro, especialmente em um ano de desafios e transformações no comércio global.
“Para sustentar esse protagonismo, investimentos contínuos em infraestrutura e eficiência serão cruciais, garantindo que o Brasil mantenha sua competitividade e explore novas oportunidades no mercado internacional”, afirmou.
Com informações da ATP