O presidente Donald Trump deu início a uma série de medidas que marcam o desmonte das políticas climáticas americanas, conforme matéria do portal Reset. Entre as ações, está a assinatura de uma ordem executiva reafirmando a retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris, movimento já adotado em seu primeiro mandato. O acordo, que visa limitar o aquecimento global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, foi criticado por Trump como prejudicial à economia americana.
Além disso, o governo declarou uma “emergência energética nacional” e anunciou a suspensão de regulamentações ambientais que restringem novas perfurações de petróleo e gás. Outra medida significativa foi o cancelamento de concessões para projetos de energia eólica offshore, refletindo a oposição de Trump às turbinas eólicas, consideradas por ele “detrimentos à paisagem e perigos à vida selvagem”.
Segundo a CNN Brasil, Trump alega que o Acordo de Paris impõe limites desproporcionais aos Estados Unidos, favorecendo países como China e Índia. No entanto, especialistas ouvidos pelo Brasil de Fato avaliam que a saída dos EUA pode não comprometer metas climáticas globais, pois o país já vinha sendo um entrave ao avanço de compromissos climáticos internacionais.
Conforme analisa o portal Reset, essas ações consolidam uma postura que prioriza os combustíveis fósseis e reforça o ceticismo em relação às iniciativas de transição energética, gerando reações de preocupação no cenário global. A mudança de direcionamento pode ter impactos diretos no equilíbrio entre metas econômicas e ambientais, especialmente em um contexto de crescente urgência climática.