Abaulamento Do Fundo Da Caixa

    O abaulamento do fundo da caixa é uma ocorrência não 
    especificada pelos usuários de embalagens de papelão 
    ondulado. Na realidade não chega a ser crítica, daí não 
    ser uma preocupação para todos os seguimentos do mercado. Um 
    seguimento, porém, que exige tal preocupação é o seguimento 
    das embalagens para produtos hortifrutícolas. 
    Numa grande maioria de produtos, o próprio conteúdo impede 
    o abaulamento do fundo. Mesmo num empilhamento colunar que 
    seria a situação favorável ao abaulamento, já que toda a superfície 
    do fundo da embalagem se apoia sobre a superfície total da face 
    topo da embalagem da camada inferior, não se observa danos 
    “significativos” aos conteúdos. 
    Aqui, porém, é bom lembrar aos projetistas para certificarem 
    se na necessidade de baixar custos não estaria sendo negligenciada a especificação da qualidade (resistência de coluna) do 
    papelão ondulado. Isso não é praticado por iniciativa do projetista, somente em alguma situação anormal, digamos assim, 
    pode até ocorrer. Isso exigiria uma selagem bastante eficiente 
    do fundo da embalagem. E nessa situação o abaulamento pode 
    até ser tolerado.
    No empilhamento cruzado o fundo da embalagem, dependendo das dimensões da caixa, não chega a sofrer qualquer abaulamento, já que se apoia em mais de uma embalagem da camada 
    inferior; isso é favorável ao não abaulamento. (Com referência, 
    porém, a resistência à compressão da embalagem, o empilhamento cruzado não traz vantagem. No caso especial que analisamos 
    no artigo anterior, quando falamos do modelo ABNT código 
    0228, porém, o empilhamento cruzado e o empilhamento colunar apresentam igual desempenho em virtude do acessório em 
    “Z” incorporado ao modelo.
     Não há um Método de Ensaio definido, ainda, na ABNT 
    para medir o abaulamento. Pelo que analisamos acima não seria 
    uma prioridade, entretanto poderia ser estudado. No Manual 
    de Embalagens para Produtos Hortifrutícolas, editado pela 
    Associação, há uma especificação e um critério de avaliação 
    apresentado pelo CETEA, já indicando um procedimento e que 
    poderia servir de subsídios para uma possível normalização.
     As embalagens para produtos hortifrutícolas, especialmente 
    aquelas estilo bandejas (abertas no topo) têm um rebaixo nas 
    laterais com três propósitos: (1) indicar a altura que deve ser 
    utilizada no posicionamento do conteúdo, (2) proporcionar 
    um espaço para ventilação e (3) identificar um POSSÍVEL 
    ABAULAMENTO da embalagem sobreposta. Para esse possível 
    abaulamento é que se estabeleceu um critério de medição no 
    Manual ao qual nos referimos acima. Atenção a essa possível 
    ocorrência deve ser uma preocupação importante para certos 
    produtos cuja fragilidade pode favorecer danos que serão 
    observados nos pontos de venda depreciando, assim, a qualidade 
    do produto e em algumas circunstâncias obrigando a venda por 
    um preço abaixo daquele estipulado na comercialização.

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