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Beto Abreu: A nova liderança da Suzano e a visão para o futuro

Beto Abreu, CEO da Suzano, fala sobre sua visão para o futuro da companhia, a inovação no projeto Cerrado e as recentes aquisições no setor

Durante a Conferência da Fastmarkets de Produtos Florestais, realizada em São Paulo no dia 13 de agosto, Beto Abreu, CEO da Suzano, afirmou em entrevista exclusiva ao portal Newspulpaper, que a proposta da companhia é continuar atuando no mercado observando todas as oportunidades de negócios em uma nova vertical de crescimento.

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Abreu, que foi nomeado presidente definitivo da Suzano em 1º de julho após um período de transição, traz para a empresa uma vasta experiência adquirida ao longo de 30 anos em setores variados, incluindo energia, logística e infraestrutura. Antes de ingressar na Suzano, foi presidente da Rumo, por cinco anos. O executivo é engenheiro de Produção formado pela PUC-Rio e com MBA em Administração pela Fundação Dom Cabral, com programas executivos no IMD Business School e na Wharton School da Universidade da Pensilvânia. 

Nesta entrevista, Abreu fala sobre a maior linha única de produção de celulose do mundo, em Ribas do Rio Pardo (MS), que entrou em operação recentemente, e detalha sua visão para a Suzano, a partir dos investimentos em tecnologia e novas aquisições, contribuindo para a evolução dos negócios da Companhia.  

Confira a seguir as principais respostas de Beto Abreu:

Você poderia tecer alguns comentários sobre sua experiência em outros setores e também comentar qual sua visão sobre o setor de celulose e papel?

Olhando para a minha carreira, posso dividir minha experiência profissional em três grandes capítulos. O primeiro foi na Shell, onde atuei por 18 anos, sempre operando na área de varejo, em diferentes países; depois ocorreu a fusão da Shell com a COSAM e, neste capítulo, de seis anos, fui responsável pelo negócio de energia, produção de etanol, energia elétrica na SUSAM; e posteriormente assumi a RUMO, uma empresa de infraestrutura e logística do grupo COSAM, onde atuei por mais cerca de seis anos.

Então, esse resumo de carreira, digamos, de 30 anos, agregou muita experiência, para que hoje eu estivesse aqui neste setor encantador que é o de celulose e papel e que posiciona o Brasil em um patamar competitivo absolutamente fundamental em termos de relevância e custo no mercado global. O agronegócio nacional é estratégico para o País.

Além disso, o setor de celulose e papel tem um papel fundamental do ponto de vista da gestão ambiental e social, devido ao desenvolvimento que as empresas promovem nesta área e em infraestrutura. Eu gosto muito de ver como o agronegócio leva o desenvolvimento para o interior do Brasil e para os lugares que o país mais precisa. Trata-se de uma indústria que reduz desigualdade, é uma indústria que aumenta oportunidade, enfim, faz parte de um contexto de negócios e social muito promissor.

Quanto ao projeto Cerrado que já está em operação, o que você poderia comentar sobre essa planta e as modernas tecnologias empregadas?

O Cerrado é um exemplo não apenas de produção de celulose, mas de um verdadeiro polo industrial, por envolver em seu contexto inúmeras tecnologias que formam um complexo industrial completamente digitalizado, alinhado à chamada internet das coisas. Ele está na vanguarda tecnológica em muitos aspectos de uma planta industrial de produção de celulose, desde o momento em que se começa o plantio, até a hora que você sai com os trens ou caminhões para entrega da celulose. Pode-se dizer que o Cerrado muda a referência em termos de custo caixa para produzir uma tonelada de celulose.

Sobre a aquisição da Lenzing e algumas aquisições de fábricas mais antigas na América do Norte, o que seria possível você comentar?

A compra de 15% das ações da holding que controla a Lenzing com opção de ampliar o controle acionário futuro, representa a entrada em um novo mercado que é o de celulose para têxtil, o que é interessante para a Suzano. Vamos atuar em um novo mercado observando todas as oportunidades de negócios que marcam nossa participação em uma nova vertical de crescimento.

Quanto à aquisição de plantas na América do Norte, que não são tão modernas, devemos levar o padrão Suzano de operações, segurança e eficiência industrial conforme nosso moderno modelo de gestão. Há muitas oportunidades para crescer em todos estes aspectos e vamos seguir implementando modernizações.

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