A conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente em 1972 foi um marco na conscientização global sobre a degradação ambiental e a necessidade de investir em sustentabilidade. No centro das atenções está a energia, uma ferramenta vital em praticamente todas as atividades econômicas e sociais. Contudo, a transição energética se faz necessária para diminuir a dependência de fontes fósseis poluentes.
Em 2022, o relatório do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG) destacou o Brasil como o quinto maior emissor de metano do mundo, responsável por 5,5% das emissões globais deste poderoso gás de efeito estufa.
Diante disso, o Brasil lançou o programa Metano Zero, com o objetivo de atingir os compromissos de redução da emissão de gás metano até 2030, estabelecidos na COP 26. O programa visa transformar produtores rurais e gestores de aterros sanitários em fornecedores de energias limpas e renováveis, destacando o papel do biogás e biometano.
O biogás, produzido a partir da decomposição de resíduos orgânicos em ambientes fechados, pode ser convertido em biometano após uma série de processos de tratamento. Este produto pode ser usado como combustível veicular, injetado em redes de gás ou transportado de várias formas.
A implementação do Programa Metano Zero pelo governo federal brasileiro pretende não apenas reduzir emissões, mas também promover o desenvolvimento sustentável, através de cooperação para o financiamento, capacitação, e difusão de tecnologias e processos.
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