Otimizar processos, garantir a qualidade do produto final e a segurança dos empregados são premissas para a atuação da Fibria, empresa brasileira de base florestal e líder mundial na produção de celulose de eucalipto.
Para melhorar a performance de sua operação florestal na unidade de Três Lagoas (MS), a empresa substituirá suas gruas elétricas fixas por três gruas elétricas móveis, máquinas que realizam a movimentação da tora de eucalipto para abastecer o processo de produção de cavaco (madeira picada).
Funciona assim: para produzir a celulose, toda madeira precisa estar no formato de cavaco, facilitando o seu cozimento. As gruas descarregam as toras dos caminhões e, ao mesmo tempo, abastecem as linhas de picagem, tornando o processo produtivo e eficiente.
As gruas fixas ficavam ao lado da mesa de alimentação das linhas de picagem, o que comprometia a eficiência do abastecimento por não existir a flexibilidade de movimentação das máquinas. “Agora, com a utilização das gruas móveis, possibilitaremos que o operador tenha uma visão ampla da operação e mobilidade para o abastecimento das linhas, garantindo uma melhor regularidade de abastecimento de forma segura para ele e para a operação”, diz Marcos Aurélio Barbosa, Gerente de Logística Florestal da Fibria.
Benefícios ambientais
As gruas móveis existentes atualmente na operação da Fibria são movidas a diesel. Com as novas gruas elétricas móveis, haverá o aumento de eficiência das linhas de picagem de madeira reduzindo tempo ocioso e o consumo de diesel, um combustível fóssil. “Utilizar esse tipo de máquinas elétricas é inédito no setor de celulose”, diz Marcos Aurélio.
A partir de março de 2016, a Fibria iniciará o uso das gruas elétricas móveis. Para o Projeto Horizonte 2, que consiste na construção de uma segunda linha de produção de celulose da Fibria em Três Lagoas, será utilizado o mesmo modelo de máquinas para o abastecimento das linhas de picagem de madeira.
Fonte: Fibria