A Suzano precisava de uma solução para aumentar a produtividade do escoamento de suas exportações de celulose. Antes, elas eram obsoletas, muito manuais e expunham os trabalhadores a maiores riscos. Assim surgiu o projeto Vertere, no Terminal de Celulose do Porto de Santos (SP), tocado pelas empresas Siemens (desenvolvedora do joystick usado nas operações portuárias), HXtos (startup de logtech criadora do novo sistema) e DP World (detentora do terminal). Uma das peças a ganhar uma nova funcionalidade a partir do projeto foi o joystick da Siemens, já usado anteriormente no Porto e agora com conceito repaginado. Atualmente, o aparelho opera equipamentos à distância de maneira inteligente e automatizada. Os comandos para posicionamento das cargas são feitos a partir da base de dados criada pela HXtos, com pontes rolantes automatizadas que substituem as antigas empilhadeiras.
O antigo joystick, que lembra uma peça de fliperama, foi usado há décadas em equipamentos de manejo de cargas, com o operador dentro de cabines ou em empilhadeiras, o que tornava o trabalho de operação desconfortável e com risco ao trabalhador. Agora, com o novo sistema desenvolvido pela HXtos, o operador controla pontes rolantes à distância, que levam as cargas de celulose para a exportação nos navios. Com o novo modelo de operação, a solução retirou o operador da cabine do equipamento e colocou em uma sala com ar condicionado, operando à distância, com conforto, qualidade de vida ao profissional e segurança.
Mais produtividade nas exportações de celulose
O joystick da solução Siemens, agora funcionando de forma integrada com a solução da HX, movimenta até 40 toneladas de celulose em único movimento – o que aumentou em 30% a produtividade das exportações da Suzano. Além disso, houve um aumento de 20% no espaço de armazenamento da empresa, já que não são mais necessárias ruas para a circulação de empilhadeiras dentro do terminal.
A startup HXtos já havia sido premiada em 2023, com o prêmio 100 Open Startups, ficando entre as 10 melhores startups na categoria produtividade e agora o case Vertere foi apresentado no Prêmio Cubo Itaú no HUB Maritime & Port, em julho deste ano, quando ganhou o segundo lugar.