(Pm) Parede Múltipla

    No artigo anterior comentamos sobre a estrutura tipo
    parede múltipla (PM). Gostaríamos de registrar
    algo mais, embora com o caráter particularmente
    informativo, já que essa estrutura deixou de ser fabricada
    e por razões que antecipamos no artigo de julho. (Certos
    registros às vezes se tornam interessantes por curiosidades
    ou referências a um passado recente).
    A estrutura PM era fabricada num processo quase artesanal:
    Sobre uma parede simples que poderia ser de onda A, C
    ou PD (AC, BC…) eram coladas chapas de faces simples (ondas
    C ou A – mais frequente, porém, onda C) até alcançar a
    espessura desejada, espessura essa que tinha tolerâncias que
    poderia chegar até +/- 5mm!
    Cola, normalmente de amido, era aplicada no topo das ondas
    da face simples em uma máquina laminadora e essas chapas
    de face simples eram depositadas sobre a parede simples que
    era a primeira chapa já previamente cortada nas medidas e posicionada
    na mesa à frente da laminadora.
    A espessura final da parede múltipla era previamente estimada
    levando em consideração as espessuras da chapa de parede
    simples e da espessura das chapas de face simples que deveriam
    ser sobrepostas. Na laminadora não havia, praticamente,
    perda das espessuras dessas chapas. Mesmo assim variações na
    espessura final da parede múltipla (espessuras além de 25 mm)
    não eram consideradas defeito crítico.
    Após a operação laminadora, um certo tempo era requerido
    para a chapa de parede múltipla ser trabalhada, cortada e
    dimensionada de acordo com a sua utilização dentro da caixa
    de papelão ondulado. Isso para permitir um tempo para uma
    colagem eficiente.
    O corte (ou cortes) era uma operação “estranha” para uma
    fábrica de papelão ondulado, já que se usavam serras, circulares
    ou de fita. O setor da fábrica mais parecia uma marcenaria dado
    ao tipo de trabalho executado. Além dos meios-cortes eram feitos
    também cortes com inclinação de 45°, cortes estes que permitiam
    um “canto” como se fora uma esquadria (o que se faz
    normalmente em madeira ou metal):
    Tais cortes permitiam a utilização da peça como acessórios para
    várias funções dentro da caixa: Tabuleiros, Cantoneiras, Cintas.

    Como tabuleiros, a peça era usada em situações que exigiam
    proteção de acolchoamento para alguns produtos e em condições
    especiais; como cantoneiras era usada em embalagens para
    geladeira*, fogões, lavadouras etc.; como cintas (de reforço) era
    usado para dar à embalagem uma “super” proteção quanto à
    resistência ao empilhamento.
    Outros recursos são usados hoje pois sistemas de estocagem,
    armazenamento e transporte, somando-se a isso um
    maior cuidado no manuseio e uso das embalagens de um
    modo geral, trouxeram novos conceitos e simplificação às
    embalagens de papelão ondulado. As embalagens de papelão
    ondulado, atuais, são mais simples no que diz respeito ao uso
    de acessórios (divisões, tabuleiros, cantoneiras etc.).

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