Reconhecida por fornecer soluções sustentáveis para a indústria, a AFRY – empresa europeia líder em serviços de engenharia, projetos e consultoria – foi escolhida para elaborar a estratégia de descarbonização do setor de papel e celulose, no âmbito da Estratégia Nacional de Descarbonização Industria (ENDI), do programa Nova Indústria Brasil (NIB) e do Plano Nacional sobre Mudança do Clima (Plano Clima), do governo federal.
O projeto visa estruturar o plano setorial de mitigação das emissões de gases de efeito estufa (GEE) das indústrias de papel e celulose, trazendo os principais temas a serem desenvolvidos e implementados pelas empresas em sua jornada de descarbonização. O plano setorial será elaborado para o MDIC (Ministério do Desenvolvimento Indústria, Comércio e Serviços) com apoio da Ibá (Indústria Brasileira de Árvores) e com o financiamento do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), a partir do Climate Investment Funds (CIF).
“O setor de papel e celulose é baseado em matéria-prima de biomassa e desempenha um papel fundamental na promoção da bioeconomia e no desenvolvimento econômico sustentável do Brasil. No entanto, apesar do predomínio de emissões biogênicas, as emissões fósseis continuam a existir. A criação deste plano permitirá às indústrias avançarem ainda mais na descarbonização, a partir de uma estratégia setorial estruturada, com o apoio do governo e recursos do BID”, afirma Rafael Favery – gerente de projetos de sustentabilidade da AFRY Brasil. “Estamos muito satisfeitos por elaborar essa estratégia, o que reforça nossa atuação nesta importante indústria e está alinhado à missão da AFRY de acelerar a transição para uma sociedade mais sustentável.”
A estrutura do plano de descarbonização trará um panorama do setor, incluindo diagnósticos da governança corporativa do carbono e das emissões e remoções, obtidos através de pesquisas participativas realizadas junto às empresas, bem como projeções de crescimento do setor elaboradas pela AFRY.
A estratégia de implementação do plano está estruturada em quatro eixos: governança corporativa climática, soluções técnicas para descarbonização, instrumentos econômicos e políticas públicas, e, por fim, comunicação e engajamento da sociedade.
A partir da estruturação do plano, a expectativa é que o setor contribua ainda mais com ações de descarbonização e cumprimento da NDC (Contribuição Nacionalmente Determinada) brasileira e dos compromissos assumidos no Acordo de Paris.
“Um plano participativo permite que as próprias indústrias ajudem a definir caminhos realistas e eficazes para a transição de baixo carbono, fortalecendo a governança setorial, a partir de um diálogo entre o setor privado, governo e sociedade civil, o que ampliará ainda mais a legitimidade e eficácia das ações”, afirma Rafael Favery.
Leia também:
Entrevista – SAF e o Setor de Celulose: uma oportunidade bilionária para a bioeconomia brasileira
AFRY é destaque no ranking ENR entre as maiores de engenharia
AFRY apoia jornada de digitalização industrial da Dexco
Sobre a AFRY
A AFRY – resultado da fusão entre a ÅF e a Pöyry – fornece serviços de engenharia, projetos, serviços digitais e de consultoria para acelerar a transição para uma sociedade sustentável.
Somos 19 mil especialistas dedicados nos setores da indústria, energia e infraestrutura, criando impacto para as próximas gerações.
A AFRY tem raízes nórdicas com alcance global, vendas líquidas de 24 bilhões de coroas suecas e está listada na Nasdaq Estocolmo.