As últimas novidades e notícias da indústria de celulose e papel. Artigos técnicos, tendências, tecnologia, inovação, ESG, cursos e mais.

Happy Pak®: o crescimento da marca de produtos 100% biodegradáveis

Com investimento de R$ 25 milhões em 2025, empresa do Grupo Bonet, anuncia expansão do porfólio de embalagens biodegradáveis

Paulo Bonet, fundador do Grupo Bonet, escreveu uma nova página em sua trajetória empresarial ao lançar a Happy Pak®, uma nova empresa verticalizada e totalmente dedicada a produtos biodegradáveis, assumindo uma posição de destaque no setor de papel com o seu compromisso atrelado à sustentabilidade e à inovação. Com o slogan “Feliz por natureza”, a marca faz uma alusão ao fato de que seus copos, primeiro lançamento da linha de embalagens, estão em sinergia com o meio ambiente. Diferente dos convencionais, os produtos da Happy Pak® são feitos com uma resina que se biodegrada em 60 a 90 dias em condições favoráveis, sem utilizar qualquer tipo de plástico em sua composição.

Notícia continua após o anúncio

Com apenas um ano de mercado e um crescimento robusto, o executivo também anunciou um investimento de R$ 25 milhões para 2025, com foco na expansão da capacidade produtiva e na aquisição de tecnologias de ponta, como uma impressora digital para produção personalizada, além da parceria com o empresário e influenciador Álvaro Garnero, como “guardião da marca”. “A estratégia visa consolidar a Happy Pak® como referência no mercado de produtos sustentáveis”, disse Bonet.

A Bonet, com mais de 80 anos de tradição, sempre foi sinônimo de inovação e sustentabilidade. Ao longo de sua história, a empresa se destacou pela criação de soluções personalizadas, como o papel “Tampa de Marmita” e a parceria com grandes marcas para produtos ecológicos. 

A inspiração para o desenvolvimento da Happy Pak® surge dessa trajetória e da inspiração pessoal do seu fundador, um amante dos oceanos, com o desejo de impactar positivamente o mercado de descartáveis e contribuir para um futuro mais sustentável.

Newspulpaper – Como a Bonet iniciou sua jornada no desenvolvimento de soluções personalizadas e sustentáveis, e quais foram os marcos dessa trajetória?

Paulo Bonet: A Bonet iniciou sua trajetória com o foco em entender e atender às necessidades específicas de seus clientes, criando produtos personalizados que frequentemente se transformam em itens de linha. Um exemplo disso foi o papel “Tampa de Marmita”, desenvolvido há cerca de oito anos para um cliente específico e que evoluiu para o Boncup, hoje um dos cartões mais vendidos pela empresa.

Outro marco importante aconteceu no início da pandemia, quando a Bonet trabalhou em parceria com o McDonald’s e uma gráfica paulista para criar uma bandeja especial para refrigerantes, usada no drive-thru. Esse projeto envolveu uma colaboração direta entre Bonet, a gráfica e o cliente final, resultando em um produto que atendia às crescentes demandas de sustentabilidade e eficiência do mercado de delivery.

O que gostaria de destacar é que a sustentabilidade sempre esteve no DNA da Bonet, bem antes do conceito de ESG ganhar força no mercado. A empresa desenvolveu iniciativas robustas, como a fundação de uma comunidade em torno de sua fábrica, que hoje conta com hospital, igrejas de diferentes religiões e programas voltados à preservação ambiental, incluindo áreas alagadas para proteção da fauna e flora locais.

No período de transição entre 2020 e 2021, o prefeito Bruno Covas, à frente da cidade de São Paulo, promulgou um decreto que estabeleceu que os estabelecimentos da área alimentícia não poderiam mais utilizar embalagens de fast food, como copos de plástico. Essa lei foi apoiada por muitos vereadores e entrou em vigor em 1º de janeiro de 2021. Esse momento foi crucial para nós, pois já trabalhávamos com o McDonald’s e a nova legislação trouxe um grande desafio: a escassez de fabricantes capazes de produzir copos biodegradáveis, uma exigência do novo regulamento, sob pena de multa para os estabelecimentos que não se adequassem.

Newspulpaper – A partir desse momento, como você desenvolveu a estratégia para produção de copos sustentáveis? Quais foram os principais desafios?

Bonet – Foi nesse contexto que entendemos a oportunidade de atuar, não apenas em São Paulo, mas em todo o estado. Decidimos então desenvolver um copo 100% de papel, sem resíduos plásticos, que fosse totalmente biodegradável. Era uma área nova para nós, mas o desenvolvimento foi fascinante. Em 2022, consolidamos o produto, que foi homologado, e nosso primeiro desafio foi apresentar essa solução aos fabricantes de copos no Brasil. No Brasil, existem cerca de 150 fábricas de copos, com concentração maior no estado de São Paulo, mas também no Paraná e em outros estados.

Também enfrentamos a questão do preço. O mercado ainda não valorizava o papel, e o comparativo de preços entre copos de plástico e copos de papel era um obstáculo. Um copo de plástico custava cerca de 10 centavos, enquanto o de papel chegava a 20 centavos, o que dificultava a aceitação, apesar dos benefícios sustentáveis do papel.

O movimento em torno de práticas ESG, que se intensificou nos últimos dois anos, nos motivou a continuar investindo nessa linha. Para competir com esses produtos de plástico, nossa estratégia foi verticalizar o processo e ter um controle maior sobre a produção, garantindo a qualidade e a sustentabilidade do nosso produto.

A Bonet percebeu que terceirizar a conversão de papel gerava custos elevados e decidiu internalizar esse processo para ganhar eficiência e controle. Começamos uma pesquisa sobre máquinas de fabricação de copos ao redor do mundo, e depois de avaliar diversas opções, identificamos um bom potencial na China. Em 2022, importamos os primeiros equipamentos e escolhemos a cidade de Caçador, em Santa Catarina, para instalar as máquinas. A cidade foi selecionada por sua boa infraestrutura, a recente abertura de um aeroporto com voos comerciais e uma mão de obra qualificada.

Em parceria com a São Omar, iniciamos a operação das máquinas importadas, consolidando nossa capacidade de produção interna. Essa decisão estratégica não apenas reduziu custos, mas também abriu novos mercados.

Newspulpaper – Por que a Bonet lançou uma nova empresa totalmente independente, com a marca Happy Pak®, para se posicionar no mercado de copos e embalagens biodegradáveis?

Bonet –  Queríamos criar uma identidade para o produto e para o mercado, algo que fosse completamente novo e que se distanciasse da imagem tradicional de uma empresa com 80 anos de história. Nosso objetivo era criar um produto que fosse atraente para o público jovem, formadores de opinião, consumidores finais e grandes redes de fast food, sem que isso gerasse resistência. Não queríamos competir diretamente com os nossos clientes, que já produziam copos a partir do nosso papel, como o Boncup também.

O produto que usamos para fabricar copos é o Happy Pak® e logo percebemos que a diferenciação entre os dois produtos poderia gerar confusão. Para entender melhor o mercado, começamos a nos aprofundar nos copos de papel. A maioria deles contém entre 14% e 18% de plástico (PE), enquanto o Happy Pak®  é totalmente biodegradável, sem plásticos, e se decompõe em 60 a 90 dias, dependendo das condições ambientais.

Por exemplo, se o Happy Pak®  for colocado em uma área de compostagem, ele se biodegradará em 60 dias. Se for descartado no mar ou em um ambiente úmido, o processo também ocorre em cerca de 60 dias. Em locais como um campo de futebol de cimento, onde não há umidade, a decomposição pode levar 180 dias, enquanto com plásticos em sua composição seriam centenas de anos. Para garantir a qualidade do produto, buscamos laudos de organismos como a FDA e a Anvisa, que comprovam a biodegradabilidade e a ausência de metais pesados, além da possibilidade de uso em micro-ondas.

Nosso esforço foi garantir que o Happy Pak®  tivesse diferenciais claros e sustentáveis.

O produto atende aos rigorosos requisitos das normas NBR 15448-2 (2008), que regula a biodegradabilidade e compostagem de embalagens, e da RDC 88/2016, que aprova o uso de materiais celulósicos em contato direto com alimentos. Foto: Divulgação

Newspulpaper – Como a Happy Pak®  se destaca no mercado de embalagens quanto à sustentabilidade dos seus processos?

Bonet –  A Happy Pak®  é a única fábrica verticalizada da América Latina no setor de papel e copos biodegradáveis, o que nos dá total controle sobre o processo produtivo. Toda a energia elétrica utilizada é gerada por PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas), uma fonte limpa e renovável. A produção de vapor, essencial para a secagem do papel, é feita por caldeiras que utilizam resíduos industriais classificados como E2, como borracha e couro, em vez de biomassa convencional, o que reduz significativamente o impacto ambiental.

Outro grande diferencial é a tecnologia de coating (cobertura), que permite a aplicação de resinas diretamente no papel, transformando-o em produtos finais como os copos biodegradáveis da marca Happy Pak®  e um apelo visual bem diferenciado. Essa integração total dos processos nos posiciona de maneira única no mercado, oferecendo produtos sustentáveis e inovadores, comparáveis aos de gigantes como Klabin e Suzano, mas com uma proposta mais ecológica e eficiente.

Newspulpaper – Como a Happy Pak®  está sendo reconhecida no mercado?

Bonet –  Depois de muito esforço para posicionar nosso produto e definir nosso mercado, fomos cuidadosos em deixar claro para o público a nossa estratégia e o entendimento sobre o setor. Recentemente, participei de um clube fechado de empresários em São Paulo, onde discutimos várias questões, incluindo sustentabilidade. Lá, tivemos a oportunidade de ouvir palestras e conversar com figuras importantes, como Guilherme Horn, CEO do WhatsApp, e Roberto Medina, CEO do Rock in Rio, que também gerencia outros eventos como Lollapalooza.

Durante esses encontros, tive a chance de discutir a questão do uso de plástico em eventos no Brasil e a falta de consciência sobre o descarte de materiais. Isso nos motivou a trabalhar com uma abordagem diferenciada, focada na educação sobre práticas sustentáveis. Foi nessa linha que decidimos buscar alguém que pudesse ser o ‘guardião’ de nossa marca, e não apenas um embaixador tradicional. Encontramos essa pessoa em um grande formador de opinião e empreendedor que compartilha nossos valores, e ele aceitou defender nossa marca, que é o Álvaro Garnero (Foto: Álvaro Garnero e Paulo Bonet/ Divulgação)

Recentemente, ele teve uma experiência em Abrolhos, um dos maiores santuários marinhos do Brasil, onde se deparou com a quantidade de plástico descartado no local. Isso o impactou profundamente e ele associou o problema à nossa proposta de sustentabilidade. Não temos relação comercial, mas ele decidiu nos apoiar, fazendo uma divulgação orgânica e se comprometendo a ser o defensor da nossa marca. Assinamos o contrato em novembro, formalizando sua posição como embaixador da nossa causa.

Além disso, tivemos uma reunião com Gustavo Pires, presidente da SPTURIS (São Paulo Turismo) em São Paulo, que nos surpreendeu com o seu engajamento com a sustentabilidade no município. O governo local está investindo em iniciativas verdes, como a substituição da Fórmula 1 por corridas de carros elétricos, a Fórmula E, e temos o privilégio de contribuir com essa mudança. Dada a sinergia entre a nossa marca, em breve, anunciaremos nossa participação em grandes eventos, com a nossa marca presente em locais de alta visibilidade.

A transição para práticas mais sustentáveis é um processo gradual, especialmente quando comparamos com o uso de plástico.

Estamos cientes de que nosso projeto é jovem, mas estamos muito felizes com o início dessa jornada. Embora o aspecto comercial seja importante, nossa principal motivação é promover uma mudança cultural em direção à sustentabilidade, algo que vai ao encontro do que sempre foi uma preocupação na nossa família. 

Newspulpaper – Como a paixão pelo mar e a consciência ambiental influenciaram sua trajetória profissional na Bonet?

Bonet –  Nosso compromisso com a natureza e com o meio ambiente é algo que carregamos desde os tempos do meu avô, e essa visão é o que guia todas as nossas ações e uma das nossas maiores responsabilidades. Acreditamos que a natureza deve ser nossa maior fonte de inspiração, e por isso, adotamos o lema “Feliz por Natureza”, que nos acompanha em todos os nossos projetos. 

No início da minha carreira, aos 21 anos, criei a primeira fábrica voltada para a produção de produtos sustentáveis, como embalagens de polpa moldada. Esses produtos, feitos com fibras recicláveis, surgiram com o objetivo de reduzir o impacto ambiental, algo que sempre me motivou. Como exemplo, fui o criador de uma embalagem para o McDonald’s, uma patente minha, que contribui para a sustentabilidade desde sua concepção.

Paralelamente, minha paixão pelo mar sempre foi um grande impulso para o meu trabalho. Desde jovem, pratiquei esportes náuticos e comecei a fotografar o mar, os peixes e as espécies marinhas, o que me tornou um fotógrafo profissional. Ao longo de mais de 40 anos, essa prática me permitiu ver de perto os efeitos da poluição nos oceanos. 

Com esses princípios, quando entrei na Bonet, trouxe comigo uma visão de mudança. A empresa hoje é 100% sustentável, com produtos que não emitem poluentes na atmosfera. Esse propósito é compartilhado por toda a equipe e tem sido um diferencial importante. Fico muito satisfeito em ver que, ao longo desses anos, conseguimos implementar mudanças significativas e continuar avançando no caminho da sustentabilidade.

Newspulpaper – Como você vê o impacto das legislações de banimento do plástico de uso único no Brasil?

Bonet –  As legislações de banimento do plástico de uso único têm avançado no Brasil, acompanhando a tendência europeia. Isso traz um impacto direto na demanda por embalagens ecológicas. Embora ainda existam desafios com produtos importados e a resistência de alguns setores, como o lobby do plástico, o mercado está claramente se adaptando.

Eu acredito que o grande impulsionador deste movimento, tanto para o mercado quanto para todos nós, é a decisão dos municípios de criarem legislações próprias. Já temos exemplos disso em Santa Catarina, como em Porto Belo e Araquari, onde os prefeitos proibiram a venda de copos plásticos em supermercados e no comércio local. Isso tem se espalhado, e hoje, se você quiser comprar copos para uma festa, por exemplo, já não encontra mais os plásticos descartáveis.

No entanto, há uma grande resistência política, especialmente com o lobby do plástico, que ainda tem uma influência muito forte. Por exemplo, o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) do copo de plástico é de apenas 5%, enquanto o do copo de papel é 10%. Isso é algo que não faz sentido, pois o plástico é um material que leva centenas de anos para se decompor, enquanto o copo de papel, que é biodegradável, tem um custo mais alto em termos de impostos. É uma incoerência que o governo não ofereça incentivos para tais produtos.

Ainda assim, já estamos vendo na prática que as empresas precisam se ajustar à realidade do ESG. Não é mais uma discussão limitada ao marketing, que enfrenta limitações orçamentárias ao tentar implementar essas mudanças. Hoje, a adaptação às exigências de ESG é uma questão mais estratégica e política, com maior impacto do que a questão do carbono. A grande questão agora é lidar com a crescente entrada de produtos importados, que chegam sem a devida certificação ou laudos que comprovem sua qualidade e sustentabilidade, o que é um risco para a indústria local.

O mercado de produtos sustentáveis já está se expandindo naturalmente. É um caminho sem volta. Nosso maior cliente, a Cenibra, tem adotado práticas ESG e está comprando grandes quantidades de copos. Estamos também prestes a fechar com outro cliente importante, que exige copos de papel sem plástico.

As empresas precisam se ajustar agora para não ficarem para trás. Isso é similar ao que ocorreu há 20 anos com o FSC. Na época, a certificação era vista como um custo adicional, mas hoje, quem possui o selo FSC vende com 7% a 8% a mais do que os concorrentes. Da mesma forma, quem não adotar práticas ESG dentro de poucos anos não conseguirá exportar ou entrar em mercados internacionais, como o europeu e o americano.

Newspulpaper – Quais são os planos de expansão da Happy Pak®  no mercado de embalagens sustentáveis?

Bonet –  Atualmente, nossa capacidade de produção é de 300 toneladas, e podemos converter essa quantidade. Para 2025, investiremos 25 milhões de reais, focados principalmente na aquisição de máquinas e impressoras. Este ano, vamos investir em uma impressora digital de alta velocidade, o que nos permitirá realizar pequenas produções para eventos, seminários e festivais.

Recentemente, participamos de um festival no Paraná, que mistura gastronomia e música, com chefs renomados de todo o Brasil. Durante o evento, todos os utensílios, como pratos, talheres e copos, foram biodegradáveis. Esse é um exemplo de como estamos vendo uma mudança significativa no setor.

Além disso, no nosso planejamento, temos cinco negócios distintos e nossa estratégia é ousada, considerando o porte da empresa. Quanto à expansão dos produtos da Happy Pak®, já temos uma linha formatada e estamos entrando no mercado comercial, mesmo sem todas as máquinas. A falta de algumas máquinas de impressão será resolvida em breve, mas já temos planos para expandir nossa produção. 

Inclusive, adquirimos uma máquina inovadora para a fabricação de tampas para copos de papel, algo inédito no mercado. Isso porque hoje a tampa é de plástico, o que gera uma certa contradição. Então seremos, ao que parece, os primeiros a importar a máquina que fabricará tampas de papel, fechando o ciclo de sustentabilidade para esse produto.

Além disso, estamos explorando novas oportunidades de produtos, com destaque para o mercado de açaí, que tem se mostrado muito promissor no Brasil.

Últimas Notícias

Tarifaço: os possíveis impactos da decisão de Donald Trump para o setor de celulose no Brasil

Especialistas explicam os efeitos que a tarifa de 50% imposta por Trump sobre produtos brasileiros pode gerar para o comércio exterior do Brasil

Entrevista – SAF e o Setor de Celulose: uma oportunidade bilionária para a bioeconomia brasileira

No Brasil, estima-se uma produção de até 10 bilhões de litros de SAF/ano até 2040, com uso de etanol, resíduos agrícolas e biomassa florestal

Preços em dólar da celulose sobem na Europa e caem na China em abril e maio de 2025

Mercado global de celulose e derivados registra desaceleração na demanda europeia, queda nos preços chineses e estabilidade no Brasil, enquanto chapas e madeiras apresentam recuos significativos no Canadá

Branded Contents

SWM acelera transição global e anuncia portfólio de papéis Fluor Free no Brasil

Nova linha de papéis Fluor Free marca avanço sustentável da SWM no Brasil e antecipa tendências regulatórias globais

ZINGA METALL BRASIL comemora 14 anos de conquista e inovação no mercado brasileiro

ZINGA METALL BRASIL celebra trajetória de inovação e excelência em soluções anticorrosivas, reforçando parcerias e liderança no setor industrial

BASF responde à demanda por soluções seguras e certificadas para contato com alimentos

Produto da BASF combina segurança alimentar, desempenho técnico e menor impacto ambiental para embalagens de papel voltadas ao setor de alimentos

Compartilhar

Newsletter

Mantenha-se Atualizado!

Assine nossa newsletter gratuita e receba com exclusividade notícias e novidades