A Sylvamo anunciou seus resultados de 2024 com lucro operacional ajustado¹ de US$ 312 milhões (US$7,42 por ação diluída) versus US$278 milhões (US$6,51 por ação diluída) no ano anterior, EBITDA ajustado² de US$ 632 milhões, um aumento de US$ 25 milhões em relação a 2023 (US$ 607 milhões), e uma margem de EBITDA ajustada de 17%, contra 16% do ano anterior. O lucro líquido foi de US$ 302 milhões (US$ 7,18 por ação diluída) contra US$ 278 milhões (US$ 6,51 por ação diluída), comparando com o ano anterior. Já o fluxo de caixa livre³ foi de US$ 248 milhões. Para o primeiro trimestre de 2025, a companhia projeta um EBITDA ajustado entre US$ 85 e US$ 105 milhões.
A companhia ainda obteve retorno de 23% sobre o capital investido⁴; reinvestiu US$ 221 milhões em despesas de capital; pagou US$ 154 milhões em dívidas, encerrando o ano com US$ 591 milhões em dívida líquida, e totalizou US$ 62 milhões de dividendos pagos. Além disso, a Sylvamo recomprou aproximadamente US$ 68 milhões de suas ações ordinárias, resultando em 6 milhões de ações em circulação em 31 de dezembro de 2024.
Fazendo um recorte do último trimestre, a Sylvamo obteve lucro líquido de US$ 81 milhões (US$ 1,94 por ação diluída), lucro operacional ajustado de US$ 82 milhões (US$ 1,96 por ação diluída) e um EBITDA ajustado de US$ 157 milhões com 16% de margem de 16%. O caixa gerado por atividades operacionais foi de US$ 164 milhões e o fluxo de caixa livre foi de US$ 100 milhões.
Para o primeiro trimestre deste ano, a companhia projeta um EBITDA ajustado entre US$ 85 e US$ 105 milhões. Comparando com o último trimestre de 2024, espera-se que o preço e o mix diminuam entre US$ 10 milhões e US$ 15 milhões, devido às quedas nos preços do papel na Europa e nas regiões de exportação brasileiras, bem como ao mix sazonalmente desfavorável na América Latina. Projeta-se que essas reduções sejam parcialmente compensadas pela realização de aumentos de preços de papel comunicados aos clientes na América do Norte e no Brasil, no quarto trimestre.
Já o volume deverá diminuir entre US$ 20 milhões e US$ 25 milhões, impulsionado pelo trimestre de demanda sazonalmente mais fraco na América Latina e pelo menor volume na América do Norte, devido à saída da fábrica de Georgetown. Espera-se que as operações e outros custos permaneçam estáveis e aumentem até US$ 5 milhões, e que os custos de insumos e transporte aumentem entre US$ 5 milhões e US$ 10 milhões, principalmente pelos preços sazonalmente mais altos da energia na América do Norte. A projeção é que as despesas totais planejadas com interrupções de manutenção aumentem em US$ 15 milhões.
A expectativa da companhia é que os lucros trimestrais melhorem ao longo do ano, à medida em que o volume sazonalmente mais forte traga resultados positivos para a Sylvamo e que os aumentos de preços que estão sendo implementando atualmente sejam percebidos. Além disso, a empresa terá menos despesas com interrupções de manutenção no segundo semestre do ano, com cerca de 80% das interrupções planejadas para manutenção no primeiro semestre.
“Em 2024, tivemos um EBITDA ajustado de US$632 milhões, com uma margem de 17%, e geramos US$248 milhões de fluxo de caixa livre. Retornamos US$130 milhões em dinheiro aos acionistas, representando 52% do fluxo de caixa livre, superando nosso compromisso de 40%. Temos US$82 milhões restantes de nossa autorização de recompra de ações de US$150 milhões, aprovada em setembro de 2023. Nosso conselho de diretores também declarou um dividendo do primeiro trimestre de US$0,45 por ação, que pagamos em 24 de janeiro. Nosso forte fluxo de caixa e os $60 milhões recebidos do depósito em garantia nos permitiram pagar US$154 milhões em dívidas em 2024, encerrando o ano com US$591 milhões em dívida líquida”, comenta Jean-Michel Ribiéras, presidente do Conselho de Administração e CEO da Sylvamo.
Sylvamo e o projeto Horizon
Ribiéras destacou ainda os progressos significativos do Projeto Horizon, programa da companhia de redução de custos estruturais, ao racionalizar a fabricação, a cadeia de suprimentos e os custos gerais ao longo de 2024. Antes da inflação, a Sylvamo superou sua meta de economia anual de US$110 milhões em US$34 milhões, alcançando US$144 milhões em economia de taxa de execução.
Em 31 de dezembro, a empresa rescindiu mutuamente um contrato de fornecimento de papel não revestido, bristols e papéis especiais da fábrica de Georgetown, Carolina do Sul, da International Paper, e continuará a otimizar, aproveitando iniciativas estratégicas para simplificar os negócios, desbloquear eficiências e impulsionar o crescimento dos lucros. Em 2024, foram investidos US$221 milhões em ativos de baixo custo.
“Continuaremos a executar nossa estratégia focando no papel não revestido e investindo para fortalecer nossas vantagens competitivas, que contribuirão para o crescimento dos lucros e do fluxo de caixa. Planejamos investir aproximadamente US$145 milhões em projetos de capital de alto retorno para reduzir custos e melhorar significativamente as capacidades de nossa fábrica mais competitiva na América do Norte, localizada em Eastover, Carolina do Sul. Esses investimentos ocorrerão nos próximos três anos, começando este ano, com a maior parte em 2026. Eles melhorarão nossa mistura e processos de papel não revestido, desde o pátio de madeira até os produtos acabados”, comenta o executivo.
Uma vez concluídos, os projetos combinados devem ter uma taxa interna de retorno superior a 30% e aumentar o EBITDA ajustado em mais de US$50 milhões anualmente, resultando em fluxo de caixa adicional.
A companhia planeja ainda investir aproximadamente US$100 milhões para acelerar uma de suas máquinas de papel, até o final de 2026, modernizando-a para o mesmo nível de classe mundial que a outra máquina da fábrica, possibilitando a produção de aproximadamente 60.000 toneladas curtas adicionais de papel não revestido anualmente. Além disso, projeta o investimento de cerca de $45 milhões para uma nova máquina de corte substituta. A máquina de corte de última geração estará em operação até o final de 2026, reduzindo custos e adicionando flexibilidade para atender os clientes.
“Estamos também entrando em uma parceria de 20 anos para terceirizar nossas operações no pátio de madeira em Eastover. O parceiro externo investirá capital para instalar, operar e manter o pátio de madeira. Isso permitirá um processamento de madeira mais eficiente, confiável e econômico, além de flexibilidade adicional. Também nos permitirá evitar aproximadamente US$75 milhões em gastos de capital nos próximos cinco anos”, finaliza Ribiéras.
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Fonte: SylvamoA Sylvamo (NYSE: SLVM) é a Empresa de Papel do Mundo com fábricas na Europa, América Latina e América do Norte. Nossa visão é ser o empregador, fornecedor e investimento preferido. Transformamos recursos renováveis em papéis dos quais as pessoas dependem para educação, comunicação e entretenimento. Com sede em Memphis, Tennessee, empregamos mais de 6.500 profissionais. As vendas líquidas para 2024 foram de US$ 3,8 bilhões. Para mais informações, visite o site da Sylvamo.
