A transição energética para fontes renováveis será
cada vez mais dependente de minerais. A lista não
se restringe ao lítio para alimentar as baterias de
veículos elétricos e os sistemas de armazenamento
de energia. Minerais comuns como terras raras, ferro e cobre,
que são de produção em grandes volumes, também têm e
continuarão tendo um papel importante no processo.
Edenise Garcia, Diretora de Ciências da TNC Brasil, é autora do artigo intitulado “Energia limpa? Conheça os efeitos
colaterais da transição energética” (https://www.tnc.org.br/conecte-se/comunicacao/artigos-e-estudos/efeitos-colaterais–transicao-energetica/?utm_campaign=h_newsletter_junho&utm_medium=email&utm_source=RD+Station).
Em seu texto, Edenise destaca os riscos de possíveis novos
impactos ambientais para obtenção de matéria-prima para equipamentos e baterias necessários, visando à ampliação da oferta
de fontes de energias renováveis para a transição energética.
Por conta da importância do tema, a seguir, apresento uma
sinopse do referido artigo, colocando luz na atividade de planejamento energético de longo prazo.
Parece ser consensual que os impactos das mudanças climá-
ticas se acentuam por todas as partes do planeta, indicando que
a transição energética é urgente e essencial. Estima-se que 75%
das emissões globais de Gases de Efeito Estufa (GEE) sejam provenientes do uso de combustíveis fósseis: petróleo, gás natural
e carvão. Impulsionando a transição energética estão os chamados metais e minerais estratégicos antes pouco explorados,
entre os quais se destacam lítio e terras raras. Com o aumento
da demanda por esses elementos químicos, atividades de mineração se multiplicam, inclusive no fundo dos oceanos. Se nada
mudar, os impactos da mineração associada à extração desses
elementos podem anular os benefícios das tecnologias limpas
que eles alimentam.
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