No dia 12 de julho, celebramos o Dia do Engenheiro Florestal, uma data que destaca a importância destes profissionais na preservação e manejo sustentável de nossos recursos naturais. Com o meio ambiente e as políticas ESG (Environmental, Social, and Governance) cada vez mais em pauta, os engenheiros florestais desempenham um papel crucial na busca pela harmonia entre o homem e a natureza.
A trajetória de um engenheiro florestal
Para Cassia Silva, pesquisadora e engenheira florestal, tornar-se um engenheiro florestal é um caminho de descobertas, desafios e, acima de tudo, um compromisso com a conservação e o manejo sustentável. “Tudo começa com esforço e boa vontade. Além disso, é essencial gostar do meio ambiente, pois apesar do curso abordar diversas áreas, o grande foco são as árvores,” destaca Cassia.
Já a trajetória para Ricardo Malinovski é marcada pelo empreendedorismo. Professor, engenheiro florestal e mestre em Economia e Política Florestal pela UFPR (Universidade Federal do Paraná) e doutor em Agronomia pela UNESP (Universidade Estadual Paulista) e Universidade de Freiburg na Alemanha, sua carreira profissional conta com estágios em grandes empresas como a Klabin e a Suzano, monitorias em disciplinas como Economia Florestal e bolsas de iniciação científica nas áreas de Silvicultura e Colheita.
Além disso, Ricardo continuou seus estudos se tornando Mestre e Doutor, trabalhou em empresas privadas e lecionou tanto na UNESP quanto na UFPR. Em 2008, fundou sua própria empresa, a Malinovski, que realiza consultorias, feiras, encontros e eventos técnicos, treinamentos e viagens técnicas internacionais. “Hoje somos reconhecidos como um dos principais pontos de conexão do setor florestal da América Latina, organizando eventos como a Expoforest, Show Florestal, Lignum Latin America, entre outros,” diz Ricardo com orgulho.
Conquistas na engenharia florestal e as diversas frentes de atuação
Dada a toda essa versatilidade, conforme apontado por ambos os profissionais, é que a carreira de engenheiro florestal possui grandes oportunidades para todos os perfis nas diversas frentes de atuação. Com atribuição para atuar tanto na área rural quanto na urbana, um engenheiro florestal pode trabalhar com Geotecnologia, Conservação, Manejo Florestal, Biotecnologia, Arborização e Paisagismo, Tecnologia da Madeira, Silvicultura e Colheita, Pesquisa e Desenvolvimento, Economia, Legislação ou Política Florestal. Pode ainda optar por trabalhar em empresas privadas, públicas, ser profissional liberal ou se dedicar à pesquisa científica.
Cassia destaca que sua maior conquista foi nos laboratórios de Biotecnologia e Patologia Florestal da UFERSA (Universidade Federal Rural do Semi-Árido), onde conseguiu recuperar o pau-branco (C. glazioviana), uma espécie ameaçada de extinção. “Com muita dedicação, realizamos vários testes in vitro até obtermos o resultado esperado. Hoje, posso afirmar que esses estudos foram a base para reintroduzirmos o pau-branco na natureza,” afirma Cassia.
Dicas para os futuros engenheiros florestais
A dica para quem se identificou e quer se tornar um Engenheiro Florestal é ingressar em um curso de graduação em Engenharia Florestal, que geralmente tem duração de cinco anos. “Durante o curso, é importante procurar se especializar, buscando monitorias, bolsas de iniciação científica e estágios em empresas que mostrem a realidade do dia a dia do engenheiro florestal”, explica Malinovski.
“Cada passo, desde a formação acadêmica até a prática profissional, contribui para a construção de uma carreira promissora. Seja perseverante, curioso e sempre aberto para aprender e crescer, pois a engenharia florestal é uma missão contínua”, afirma Cassia.
Para tirar dúvidas, receber dicas e ler conteúdos sobre o assunto siga no Instagram @cassiafloresta e @malinovskioficial.
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