A gestão de ativos desempenha um papel essencial nas indústrias de capital intensivo, com impacto direto na lucratividade e sustentabilidade dos negócios. Para essas empresas, a manutenção e o gerenciamento eficaz dos ativos podem gerar economias significativas, reduzindo de 15% a 20% os custos operacionais por meio de uma manutenção mais eficiente e práticas preditivas.
Além disso, estudos mostram que a implementação de uma gestão de ativos robusta pode aumentar a vida útil dos equipamentos de 20% a 25%, permitindo que as empresas diluam os altos custos de aquisição e prolonguem o ciclo de uso dos ativos. As paradas não planejadas representam um problema crítico em setores como o de petróleo e gás, onde uma interrupção pode custar até US$ 5 milhões por dia em perda de produção e custos adicionais. Nesse cenário, a manutenção preditiva e o monitoramento constante dos ativos podem reduzir em 50% o tempo de inatividade, permitindo uma continuidade de operação mais fluida.
No campo das regulamentações ambientais e de segurança, as indústrias de alto impacto, como mineração e papel e celulose, enfrentam custos elevados de conformidade. Em um estudo do Fórum Econômico Mundial, empresas que adotam tecnologias de monitoramento de ativos reduziram suas emissões e consumo de energia em até 10%, uma economia expressiva em um setor que gasta, em média, entre 20% e 30% de seus custos operacionais em energia e matérias-primas.
Esses dados ressaltam como a gestão de ativos vai além da manutenção básica, atuando como uma estratégia de eficiência e redução de custos. Com os avanços da digitalização e a implementação da Indústria 4.0, a gestão de ativos está se tornando ainda mais integrada à estratégia das empresas. Tecnologias como Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA) e big data permitem um monitoramento em tempo real e análise preditiva robusta, o que facilita a tomada de decisões e a adaptação rápida a mudanças no mercado.
Enxergar a gestão de ativos como uma prioridade estratégica é estar mais bem preparado para enfrentar um mercado cada vez mais exigente e regulado, beneficiando-se da eficiência e da inovação tecnológica que esse modelo de gestão proporciona.