Recentemente, tive o privilégio de atender a um executivo que compartilhou comigo os altos e baixos de sua jornada profissional ao longo dos últimos três anos. Enquanto narrava sua história, uma questão tornou-se especialmente evidente: ele enfrentava uma luta constante para encontrar satisfação e felicidade em suas experiências de trabalho, o que o fazia mudar de emprego com alta frequência.
A realidade é que a felicidade é um alvo que muitos de nós almejamos tanto em nossas vidas pessoais quanto profissionais. No entanto, não é raro nos depararmos com armadilhas de autossabotagem que estabelecem um ciclo vicioso, marcado por expectativas irrealistas e seguidas frustrações. Esses padrões não apenas minam nossa satisfação, como também comprometem nossa eficácia no ambiente de trabalho. Esta conversa foi um lembrete poderoso de que, às vezes, o maior desafio pode ser reconhecer e romper com esses ciclos destrutivos para realmente abraçar a alegria e o contentamento em nossa carreira.
A função de sermos juízes de nós mesmos, criando uma bolha de estagnação no desenvolvimento pessoal e profissional, atrapalha viver a satisfação na carreira. O julgamento nos impõe um limite de avanço na vida. A sensação é de que não podemos avançar senão furarmos a bolha. Pode ser ela representada por medo, opressão, culpa, baixa autoestima, insegurança e um julgamento cruel sobre a reação do outro e do meio em relação às nossas atitudes, escolhas e personalidade.
O que se perde nessa situação? A naturalidade espontânea que brota de forma automática por meio de uma força interna positiva que existe individualmente em cada um de nós. Essa força é formada por um mix de experiências de vida, conhecimento técnico, autoconhecimento, talento e dom e que é detonada por nós mesmos quando nos boicotamos, muitas vezes antes até mesmo de tentar. É uma sensação de que estamos murchando. Você já sentiu isso?
Aqui temos um ponto intrigante para discutirmos. Em que estão sendo baseadas as suas expectativas? Quais nomes têm a sua busca pela felicidade no ambiente de trabalho? Reconhecimento, aceitação, voz?
Leia a coluna na íntegra no PDF