O que esperar de 2024? Responder esta pergunta passa longe de ser fácil – e a certeza é de que muitos gestores do segmento de papel e celulose têm se feito esse questionamento ao longo dos últimos meses. O objetivo é simples: preparar o seu negócio para um ano de menos incertezas, mas com cenário
ainda inseguro em termos macroeconômico.
De olho nisso, listo na coluna deste mês uma série de desafios e tendências esperadas para o setor encarar no ano que vem. A sustentabilidade ambiental é, sem dúvida, um dos desafios mais prementes. A pressão por práticas sustentáveis aumentou consideravelmente, e as empresas desse setor estão sendo desafiadas a
reduzir o uso de recursos naturais, minimizar resíduos e diminuir as emissões de carbono. Isso requer um compromisso sólido com a responsabilidade ambiental.
Além disso, os custos de produção continuam sendo um desafio constante. Manter a eficiência operacional enquanto enfrentam flutuações nos custos de matéria-prima, energia e mão de obra é uma tarefa árdua. As empresas precisam adotar estratégias flexíveis para lidar com essas variações econômicas.
A digitalização e automação também estão no horizonte do setor.
A adoção de tecnologias avançadas, como Internet das Coisas (IoT)
Inteligência Artificial e Análise de Dados, pode melhorar significativamente a eficiência operacional. No entanto, para algumas empresas, especialmente as menores, essa transição pode ser desafiadora.
A competição global e as mudanças nas preferências dos consumidores por alternativas digitais são fatores que podem afetar a demanda por produtos de papel e celulose tradicionais. As empresas precisam ser ágeis e adaptáveis para competir eficazmente nesse ambiente em constante evolução.
E para encarar esses desafios, há tendências que estão moldando o futuro do setor. A sustentabilidade e a economia circularestão em ascensão, com um foco crescente no uso de recursos renováveis, reciclagem e produção circular para minimizar o impacto ambiental. A inovação em produtos também é uma
tendência importante. A busca por alternativas renováveis aos produtos de base fóssil está impulsionando o interesse em bioprodutos, biocombustíveis e materiais biodegradáveis derivados da celulose, promovendo assim a bioeconomia.
Contudo, entre todas essas mudanças que estão por vir, é providencial que as companhias não esqueçam de trabalhar com rituais de gestão, boas práticas de governança e um planejamento bem definido.