Caros leitores, mais um ano começa e, com ele, renova-se o ciclo de planejamento estratégico. Este é o momento crucial em que empresas e indivíduos definem metas, estabelecem prioridades e traçam estratégias para alcançar os tão almejados objetivos. Mas, como muitos de vocês já devem ter observado, o verdadeiro desafio não está em criar o plano perfeito, e sim em transformá-lo em ações concretas.
Vocês sabiam que mais de 70% dos planos estratégicos falham na fase de execução? Segundo um estudo da Harvard Business Review, 67% dos líderes empresariais admitem que suas organizações são melhores em criar estratégias do que em implementá-las. Entre os fatores mais comuns que levam à falha estão a falta de clareza nos objetivos, comunicação ineficiente, resistência às mudanças e alocação inadequada de recursos.
Conforme aponta um levantamento realizado pela consultoria Falconi em 2020, apenas 5% das empresas de médio porte no Brasil adotam um modelo de gestão devidamente estruturado. Além disso, somente 10% delas possuem um planejamento estratégico sólido voltado para o longo prazo. A falta de organização gerencial e mecanismos eficazes de monitoramento de resultados representa um grande obstáculo ao crescimento e à
consolidação dessas organizações.
Por que tantos planos bem estruturados acabam sendo esquecidos na gaveta? Quais os desafios específicos que 2025 nos reserva e quais fatores mais sabotam a execução? Um dos maiores desafios para este ano está na capacidade de adaptação às mudanças rápidas do mercado, especialmente em um cenário
de avanços tecnológicos acelerados e incertezas econômicas.
Além disso, o foco excessivo em resultados de curto prazo, muitas vezes, prejudica iniciativas de médio e longo prazo, desestimulando a continuidade do planejamento. Convido vocês a refletirem comigo sobre essas questões. O que podemos fazer para que os planos deixem de ser apenas promessas no papel e se tornem resultados concretos? Que 2025 seja o ano em que transformaremos intenções em ações
reais e eficazes.
(…) LEIA AQUI O TEXTO ORIGINAL PUBLICADO NA REVISTA O PAPEL – EDIÇÃO DE JANEIRO
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