Tanto outubro como a primeira metade de novembro foram marcados na Europa e na China por aumentos
de preços em dólar norte-americano tanto da tonelada de celulose de fibra longa (NBKSP) quanto da de fibra
curta. E as informações preliminares são de que, no mínimo, os preços desses produtos ficaram estáveis nos EUA em final de setembro e início de outubro. Com isso, há claras evidências de término da fase de baixa de preços desta commodity e que vigorou, de modo geral, de setembro de 2022 a agosto de 2023.
Os mercados de papéis continuam a evidenciar, em outubro e até meados de novembro, cenários mistos de variações de preços nos países analisados nesta coluna. Os dados do FED Saint Louis sugerem quedas de preços em dólar norte-americano dos papéis nos EUA em outubro. Na China, o preço em dólar do papelão aumentou em outubro e novembro. E no Brasil há cenário misto de variações de preços em reais dos
papéis em novembro frente a suas cotações de outubro (ambos se referindo a 2023): houve estabilidade de preços em reais dos papéis cartão da linha branca, após a forte redução verificada em outubro; mas houve aumento dos preços de papéis miolo e kraftliner (neste último caso, um acréscimo muito pequeno),
mas com queda do preço médio do papel capa reciclada, e mantendo-se estáveis os preços do papel testliner.
No mercado paulista de aparas observaram-se em novembro, quando comparado a outubro, quedas dos preços médios em reais da tonelada de aparas brancas dos tipos 1 e 3 e das aparas marrons do tipo 1. Mas houve, no mesmo período, o aumento dos preços em reais das aparas de cartolina do tipo 1.
No mercado canadense de chapas de madeiras e de madeiras serradas ocorreram em outubro, frente a setembro, novas quedas de preços em dólar norte-americano do metro cúbico de compensados, da chapa de OSB e de madeiras serradas de spruce, pine e fir (espécies arbóreas do Hemisfério Norte). A
principal queda foi no preço do m3 de chapa de OSB.
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