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Setor florestal brasileiro: líder na plantação de árvores, estoque de carbono e inovação sustentável

O último dia 21 foi marcado pelo Dia da Árvore. Na busca por soluções que ajudem a humanidade a atravessar a crise climática, nada mais inspirador do que olhar para esses organismos tão essenciais à vida no planeta. A fotossíntese, processo de transformação da energia solar em crescimento das plantas, é a tecnologia mais antiga de captura de CO2, tornando as árvores e seus subprodutos verdadeiros estoques de carbono. Inspirando-se nesse fato, o setor de base florestal brasileiro é aquele que mais planta árvores no País.

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São 1,5 milhão delas plantadas todos os dias, segundo levantamento da IBÁ. Hoje, tais árvores somam 9,9 milhões de hectares de áreas produtivas em todo o País, onde espécies como eucalipto e pinus são plantadas, colhidas e replantadas exclusivamente para fins industriais, contribuindo com a sustentabilidade e o desenvolvimento econômico do Brasil.

O cuidado com os recursos naturais e as boas práticas de manejo são marcas registradas da indústria florestal. Nos últimos anos, o setor vem se expandindo majoritariamente sobre áreas antropizadas, de baixa produtividade ou com algum nível de degradação. Isso graças a tecnologias e conhecimento de ponta, que já permitem reverter essas áreas para produção de fibras e alimentos. Este também é um setor que promove o uso racional da água. Desde a década de 1970, o segmento de celulose e papel, por exemplo, diminuiu em 75% o uso de água em seu processo fabril.

Para além dos quase 10 milhões de hectares de área produtiva para fabricação desses produtos, o setor conserva outros 6 milhões de hectares, uma área equivalente ao estado do Rio de Janeiro. Essas áreas são abrigo de uma vibrante biodiversidade, onde cerca de 8,3 mil espécies, entre fauna e flora, encontram abrigo, alimento e ambiente propício para reprodução. Entre animais e plantas mapeados pelas companhias florestais, cerca de 335 espécies estão ameaçadas em algum nível. Considerando ainda que o setor de árvores cultivadas representa menos de 2% do território nacional, mas a concentração de biodiversidade encontrada nas áreas do setor reforça o compromisso da indústria de base florestal com a agenda da preservação ambiental.

As áreas de conservação são dispostas em corredores florestais, formando verdadeiros mosaicos, compostos pelos povoamentos cultivados e pelas áreas naturais, que garantem a sustentabilidade das atividades de plantio e a manutenção dos serviços ecossistêmicos.

Juntas, as árvores presentes em áreas de plantio e conservação estocam aproximadamente 4,5 bilhões de toneladas de CO2 equivalente, tornando o setor um player importante no sequestro de carbono e, na possibilidade de um futuro mercado regulado, na geração de potenciais créditos de carbono, colocando o País como um dos protagonistas na mitigação da crise climática.

Toda essa biomassa florestal produzida nas áreas de plantio dá origem a mais de 5 mil bioprodutos do setor que estão presentes em nosso dia a dia, desde aqueles amplamente conhecidos, como cadernos, lápis, fraldas, papel, máscara cirúrgica, caixa de papelão, móveis de madeira, pisos laminados, papel higiênico, copos e canudos de papel, até novos produtos que estão chegando no mercado ou em fase de desenvolvimento.

Exemplo de inovação são as fibras têxteis produzidas a partir da celulose solúvel. Esse material sustentável extraído das árvores cultivadas já soma 6% do mercado global têxtil – e promete continuar se expandindo, na esteira das demandas dos novos consumidores por alternativas mais sustentáveis na moda.

Assim como as árvores, os produtos conservam o estoque de carbono presente na madeira, levando adiante essa importante função na mitigação das mudanças climáticas. Para se ter uma ideia, cerca de 45% da massa de um livro é composta de carbono. São itens com origem renovável, recicláveis e, em sua grande maioria, biodegradáveis que, por sua vez, substituirão aqueles de origem fóssil, evitando, por outra via, a emissão de gases de efeito estufa e o acúmulo de produtos de uso único no meio ambiente.

Ao olharmos para qualquer ponto da cadeia produtiva, da árvore ao pós-uso, este é um setor que se preocupa com o uso inteligente da terra, respeita a natureza e prova que é possível produzir e conservar, gerando emprego e desenvolvimento, enquanto assume uma postura ativa na preservação da natureza.

O mundo vive hoje uma crise climática sem precedentes. Os consumidores já entendem cada vez mais esse contexto e demandam da indústria produtos oriundos de cadeias produtivas comprovadamente sustentáveis e socialmente responsáveis e justas, que contribuam de forma verdadeira com a busca de soluções para as crises ambientais com as quais lidamos.

Essa é uma rota em que o setor brasileiro de árvores cultivadas já trilha. Inspirado pela natureza, o setor se baseia em um modelo de bioeconomia em larga escala e já tem solidificado o entendimento de que o meio ambiente e a biodiversidade são tesouros em que o dever de proteger recai sobre todos nós.

Com bioprodutos que contribuem com a substituição de materiais de origem fóssil, acreditamos que cuidar das pessoas, da terra e da natureza é requisito primeiro para navegar com sucesso a nova economia verde.

Leia mais sobre o setor florestal brasileiro.

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